Estação de trem é fechada por causa de furto de cabos

Rio – Mais um furto de cabos de energia prejudicou passageiros da SuperVia. A concessionária fechou a estação Maracanã para embarques e desembarques, às 18h desta segunda-feira, porque o crime comprometeu a iluminação, o sistema de áudio e a operação das catracas de acesso. A empresa não deu previsão de data para concluir os reparos e reabrir a estação, que faz parte do ramal Deodoro.

A concessionária esclareceu que sua equipe técnica “tomará as providências necessárias para que a estação volte a funcionar o mais rápido possível”. Os usuários devem utilizar a estação São Cristóvão durante os reparos.

Passageiros que tentaram pegar o trem à noite no Maracanã reclamaram que não foram informados com antecedência. Segundo eles, o funcionamento da estação já apresentava sinais de irregularidade no início do dia. A SuperVia enviou comunicado à imprensa sobre a medida somente às 17h50. A empresa não respondeu sobre o local e o horário do furto.

“A gente pega todo dia aqui no mesmo lugar. Poderiam pelo menos ter avisado com um folheto de manhã. Quando nós saímos (de manhã), a estação já estava estranha. Não saímos pela bilheteria normal. Colocaram a gente para sair por um ladinho e tinha gente entrando só por um local. Mas não avisaram nada que mais tarde não ia ter trem”, reclamou o gerente comercial Fausto Vieira, de 37 anos. Ele enfrentou o transtorno voltando do trabalho para casa.

“Não avisam nada, a gente fica perdido e tem que andar agora quase um quilômetro para pegar a condução”, queixou-se um homem de 58 anos que não se identificou.

Reclamações sobre falta de informação na SuperVia são constantes. Após o descarrilamento de um trem no dia 26, na Praça da Bandeira, ousuários disseram que demoraram para saber o que estava acontecendo.

A Agetransp (agência reguladora dos transportes do estado) informou que acompanha a operação no sistema ferroviário e que vai solicitar esclarecimentos à concessionária. A SuperVia reiterou que repudia ações que danificam o patrimônio público e que registrará o caso em delegacia. Afirmou ainda que avisos foram veiculados nos sistemas de som das estações e trens, além dos canais de atendimento.

Fonte: O Dia, 30/01/2017

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