Completando 87 anos de história, sua origem é a Associação de Engenheiros da Estrada de Ferro Central do Brasil – AECB, fundada em 19 de junho de 1937, que em 26 de março de 1992, juntando-se a outras duas Associações de Engenheiros – Administração Geral da Rede Ferroviária Federal, AEAG e Companhia Brasileira de Trens Urbanos, AECBTU – deu origem a AENFER.

Desde os primórdios seu quadro associativo esteve aberto a todos os ferroviários: inicialmente aos da Estrada de Ferro Central do Brasil e, posteriormente, no período AENFER aos ferroviários de todo o Brasil.

Na época da AECB, chegou a ter 20 mil associados, distribuídos nos estados da Guanabara, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Chegou a possuir a maior carteira de seguro em grupo de entidade de pessoas físicas do país, com cerca de 20 mil vidas e com isto pode desenvolver inúmeros projetos sociais para seus associados.

Ao longo de seus 80 anos de atividade, sempre esteve presente na defesa da classe ferroviária, dos destinos da ferrovia nacional e da preservação de sua memória histórica. Participou e ainda participa ativamente no CREA do Rio de Janeiro, onde ocupa uma cadeira no Plenário da Câmara de Engenharia com um representante e um suplente civil.

 Assim nasceu a AECB

No dia 19 de junho de 1937, reuniram-se à rua Buenos Aires nº 85, 3 o andar, engenheiros da Estrada de Ferro Central do Brasil, com a finalidade de organizar e fundar uma associação de classe. Achavam-se presentes os seguintes engenheiros:

Adamastor Pereira de Castro, Alvarino José da Fonseca, Antônio Onofre de Moraes Lacerda, Antônio Pereira Caldas, Augusto Barata, Arthur Thompson, Arthur Thompson Filho, Carlos Horta da Costa, Demosthenes Rockert, Dulce Viana de Andrade, Edgard Alves Pereira da Silva, Eteocles de Souza Maciel, Floriano Ribas Marianno, Hermann Palmeira, Jorge Leal Burlamaqui, Mário Augusto Castilho do Espírito Santo, Nicanor Pereira, Newton Dunham, Octávio Reis de Catanhede Almeida, Pedro Paulo Luiz Moschini, Roberto Magno de Carvalho, Sérgio Marcondes de Castro.

Pedindo a palavra, o eng. Demosthenes Rockert explicou que o motivo da reunião se prendia à criação de uma entidade que congregasse os engenheiros de nossa ferrovia, encarecendo a necessidade e as vantagens de um órgão associativo e defensor dos interesses da classe. Estava fundada, assim, a AECB.

Resumo da primeira ata de fundação da AECB ocorrida no dia 19 de junho de 1937

No dia dezenove de junho de mil novecentos e trinta e sete reuniram-se, no Sindicato Nacional de Engenheiros, nesta cidade do Rio de Janeiro, no terceiro andar da rua Buenos Ayres nº 85, vinte e dois engenheiros da Estrada de Ferro Central do Brasil, com a finalidade de criar uma sociedade de classe que aglutinasse os engenheiros da ferrovia. Pedindo a palavra Demosthenes Rockert explicou o motivo da reunião: “a criação de uma associação entre os engenheiros da Central do Brasil, encarecendo a necessidade e as vantagens de um órgão associativo, defensor dos interesses dos engenheiros que exercem suas atividades na Estrada de Ferro Central do Brasil ”. Pelos presentes foi unanimente aceita a idéia apresentada e com a palavra Jorge Leal Burlamaqui, pediu que fosse imediatamente designada uma mesa provisória para dirigir os trabalhos, até a organização da Diretoria definitiva. Foi aclamada, logo após, a mesa provisória que ficou assim constituída: Presidente – Antonio Onofre de Moraes Lacerda; vogais – Demosthenes Rockert e Sergio Marcondes de Castro e secretário, Floriano Ribas Marianno. Iniciados os trabalhos, o Sr. Presidente propôs que a sociedade fosse denominada “ Associação de Engenheiros da Central do Brasil ”. Ao término dos trabalhos foi, convocada pelo Sr. Presidente, a 1ª Assembléia Geral da Associação, para o próximo dia vinte e um, de junho no mesmo local e, em seguida, foi declarada encerrada a reunião.

Assim sendo, no dia marcado, com a presença de cinquenta e três engenheiros da Central, foi realizada a 1ª Assembléia Geral da Associação de Engenheiros da Central do Brasil.

Transcrevemos aqui o primeiro discurso do engenheiro Demosthenes Rockert, que aconteceu no dia 21 de junho de 1937, na 1º Assembléia Geral da Associação de Engenheiros da Central do Brasil. Apesar dessas palavras terem sido proferidas há 70 anos, o conteúdo continua atual e pertinente. O discurso foi lido na sede do Sindicato Nacional dos Engenheiros, localizada na rua Buenos Ayres, nº 85 / 3º andar.

“Reune-nos aqui um objetivo, que se recomenda por si próprio, no tempo e no espaço. Vamos fundar a Associação de Engenheiros da Central do Brasil. Esta iniciativa seria prematura ontem, e amanhã havia de ser mais que tardia. Esta, a que vivemos no momento, é que é a hora de se organizar o corpo de engenheiros da maior ferrovia brasileira, de vez que, no Brasil, só agora se encontram definidos todos os setores de atividade técnica, impondo-se, por isto, na entrosagem do competente movimento associativo, a presença do grande núcleo que representamos. Até bem pouco o espírito de associação das classes, em geral, desenvolvia-se no Brasil tão só esportivamente, por assim dizer, visto como prescindia dele o Estado, erigido sobre sistemas, cujo teorismo típico dispensava esse adjuntório prático, que outra coisa não são, em última análise, as classes administrativa e politicamente organizadas. A presença no Congresso Nacional da chamada representação classista explica, de sobejo, o avanço do Brasil no sentido de uma administração e de uma política que, a serem executadas em perfeita conexão com o alto espírito que as determinou hão de, sem dúvida, garantir à nossa pátria, bem destacada e honrosa posição entre as nações. É bem certo, todavia, que aos maiores riscos será o Brasil levado, se desvirtuados os legítimos fins a que foi destinada essa grande força nova, chamada depois de 1930, na segunda república, à representação nacional e, pois, ao Governo do país. Organizando-nos em associação de classe, assumimos não pequenos deveres e responsabilidades, tendo em vista, justamente, o momento em que a isso nos dispomos. Mais do que nunca devem hoje os técnicos fazer por honrarem a técnica. É fora de dúvida que, com a racionalização em geral, posta em vigor pela civilização contemporânea, da técnica está dependendo atualmente, muito mais de cinquenta por cento da vida universal. Falando-vos, colegas, não se me faz necessária a demonstração da relevância, a propósito da nossa profissão. Já muito se tem dito que o momento está vivendo a hora da tecnocracia e, pois da engenharia. Quero tão só, com que digo, fixar a importância do nosso mister, tendo-o bem presente no movimento em que, pela primeira vez, os engenheiros da Estrada de Ferro Central do Brasil se reúnem para fundar a sua associação. E estou bem certo que a lembrança constante da nossa profissão, o que vale dizer das nossas responsabilidades técnicas em relação à hora, quer nacional, quer universal, corresponde ao mais constante estímulo para seu enobrecimento. As finalidades desta Associação – que bem sinto ser, já agora, uma entidade viva – são fáceis de presumir, primando entre elas a que definirei como sendo a cristalização do sentimento técnico fraternal, que nos deverá unir perenemente. Estou mesmo em dizer que desse sentimento, e só dele, é que hão de decorrer todos os lucros e as honras todas, porque se há de recomendar de futura a Associação de Engenheiros da Central do Brasil. Em verdade, o que é, afinal, esse sentimento técnico fraternal? É, em síntese, meus caros colegas, todo o nosso programa, para alegria e satisfação nossas, entre nós mesmos, e para honra da nossa Associação, onde quer que se faça sentir. A expressão a que recorri, definindo o que sinto e o que prevejo, encerra um mundo de postulados. E nada tem eles de desagradável para nós, e muito menos de tirânico. As obrigações que deles nos advêm, como que são os reclamos, pelo respeito que todos temos aos nossos títulos. São, precisamente, as obrigações a que se devem considerar sujeitos todos os engenheiros, profissionais que se presam. Por elas não descuraremos do acerto, a que nos devemos sentir sempre como que forçados na execução dos nossos trabalhos, o que implica na afirmação de que, já não sendo estudantes, devemos ser sempre estudiosos. Devem, por isso, as nossas realizações ser conjuntamente, obras de arte e de consciência. A observância desse imperativo, de resto, para honra da Central do Brasil, uma tradição no seu corpo de engenheiros, é a condição primeira do advento daquele referido sentimento técnico-fraternal, que havia de ser inverificável numa classe desprovida da honra de ser constituída por competentes. Ora, a verdade é que são tradicionais a dignidade administrativa e a capacidade técnica dos engenheiros da Central. O que temos, portanto, a fazer é conversar honrosamente estas tradições se possível, honrá-las mais ainda, pelo nosso esforço lhes aumentando os louros. É fácil de compreender que o sentimento de fraternidade é tanto maior numa classe, quanto mais pelos seus méritos individuais se honrarem entre si os seus componentes. Facílimo nos será prestigiarmo-nos desde que nos unamos mutuamente com respeito. Devo dizer que já tendo por conseguido esse verdadeiro ideal, afirmação que faço com a devida reserva em relação a minha pessoa, sobre a qual posso dizer, apenas, que não tem desonrado a classe, em vinte e um anos de trabalho constante, que tantos são os da minha formatura em engenharia. O que resultou, em primeiro lugar, do advento de uma associação, é virem para a planície a luz do sol, os engenheiros da Central do Brasil, trazendo consigo para exposição e debate público, da sombra modesta em que o cultivaram até aqui, o espírito que sempre os animou, do engrandecimento do Brasil no campo dos transportes, ou seja, em assunto do mais empolgante interesse em qualquer país civilizado. Sei para quem estou falando. Parece que já disse tudo… Está fundada a nossa Associação. O que a nossa Central espera de nós bem o sabemos todos e isso se fará! Ela será devidamente honrada pelos seus engenheiros, no grande movimento de classe e associativo para que nos mobilizamos. Ela encontrará em nós, no embate das idéias, nas esferas político-administrativas, os seus intérpretes e defensores mais fiéis. Ela será, em correspondência com a sua força material, expressa, de sobra, nos seus quase quatro mil quilômetros de linha, uma inigualável força espiritual, no setor a que somos agora chamados, do Brasil novo, que espera da capacidade de seus filhos. Não cuidemos, entretanto, meus caros colegas, de velocidade…Pensemos em alturas. Sim, é para subirmos, para erguer o nome de nossa Estrada, e com ele o do Brasil, que nós, os engenheiros da Central, nos organizamos em associação de classe, assim incorporados ao movimento hodierno da nossa política nacional”.

Fatos que marcaram a associação durante esses anos

Boletins e Revistas

Na primeira Reunião Ordinária do Conselho-Diretor da AECB ocorrida em julho de 1937, já havia a preocupação da entidade possuir um canal que pudesse oferecer aos seus sócios, informações técnicas e o dia a dia da ferrovia.

Em janeiro de 1940 surgiu a Revista Ferroviária . Em seu primeiro editorial, a revista esclarecia seu objetivo que era intensificar o intercâmbio cultural e científico e divulgar conhecimentos ferroviários entre todos os engenheiros que emprestavam atividades profissionais às estradas de ferro do país, deliberando publicar como elemento de melhor coordenação para atender a essas finalidades. Por motivos internos, em março daquele ano, a revista resolveu cessar sua publicação.

Decorrido há alguns anos, a AECB voltou a publicar um boletim, em fevereiro de 1957, durando até agosto do ano seguinte. A partir de setembro de 1958, surgiu a R.A.E. que ganhou grandes proporções sendo inclusive, lida na Europa. Consta na publicação de março e abril de 1970, a informação de que, tendo tido conhecimento da existência da R.A.E. por intermédio de exemplares encaminhados à RENFE (Red Nacional de los Ferrocarriles Españoles), o engº Jesus Lasala, diretor da edição em espanhol, solicitou a remessa da R.A.E.

A R.A.E. encerrou em junho de 1988 para dar lugar ao Jornal Locomotivo, em julho de1989. Em novembro de 1982 o jornal passou a se chamar Jornal AENFER.

Nota: O Sr. Gerson Toller, atual jornalista responsável pela Revista Ferroviária, informa que em março de 1940 a Revista Ferroviária deixou de ser órgão oficial da Associação para tornar-se revista independente, dirigida inicialmente por seu tio Rubem Vaz Toller, conservando o mesmo título, e continuando a ser publicada até hoje.

Associação na TV

O tema “Os grandes problemas ferroviários” foi parar em um programa de TV, em 1958. Nesta época, a Televisão Rio (canal 13), veiculou o assunto promovido pela Associação de Engenheiros, com uma série de dez palestras onde foram debatidos problemas ferroviários de interesse público.

Várias vezes a Associação participou de programas e entrevistas de TV. Em 1987 na comemoração dos 50 anos da AECB, o diretor Técnico da referida associação, engº Hélio Suêvo Rodrigues, participou do programa da TVE, “Sem Censura”, abordando o cinquentenário da entidade e falou sobre a exposição de arte realizada na Estação de D. Pedro II.

Realizações sociais e assistenciais e títulos

Obras

A AECB sempre procurou oferecer serviços que fossem de interesse dos associados e de seus familiares. Em 1968, a associação custeou as obras do Ginásio Getúlio Vargas em Sete Lagoas – MG. (Revista da Associação de Engenheiros)

Sócio Benemérito

A associação Brasileira de Ferroviários concedeu à AECB o título de Sócio Benemérito, por ocasião da implantação, na Escola Aníbal do Pinho, sediada em Belo Horizonte, do curso ginasial. O diploma foi recebido pelo engenheiro Hernani Eduardo dos Santos, representante da AECB em Minas Gerais. Revista R.A.E., mar/abr 1969.

Pecúlio

A AECB lançou uma iniciativa, o Pecúlio. Daí em diante uma série de estudos assistenciais se tornaram realidade, indo de encontro não só dos sócios efetivos, mas favorecendo também, grande massa de sócios amigos, como em 1969 que o Conselho Diretor da AECB, aprovou o Plano para financiamento de automóveis.

Bolsas de Estudo

Em 1971 bolsas de estudo foram oferecidas aos dependentes de sócios amigos. O Conselho Deliberativo aprovou relatório que concedia 60 bolsas, cada uma correspondia a três vezes o valor o salário mínimo daquele ano.

Novas instalações

Em 1972, dentro do plano de benefício aos sócios amigos, foram feitas cantinas e instalações sanitárias das escolas primárias de Corinto, Porto Faria, Várzea da Palma e Santo Hipólito (trecho da IRV 34 maio/jun 1972).

Confraternizações dos sócios da AECB

O almoço dos aniversariantes do mês era bastante concorrido. A associação comemorava junto com os sócios no 18º andar do Prédio D. Pedro II. Mais tarde, o evento foi substituído pela AENFER com o coquetel dos aniversariantes, comemorado no mesmo local. (R.A.E., abril/maio/junho/1974) Na Revista R.A.E. out./dez, 1976, fotos dos tradicionais jantares de fim de ano promovidos pela associação, realizados em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Rio de Janeiro. Em 1981, os associados da AECB inovaram com um jantar em São José dos Campos-SP. Cerca de cem associados participaram do evento que foi realizado em uma boate tradicional, a Gênesis. (R.A.E, 1981)

Nova sede social

O dia 19 de junho se transforma em data festiva para a associação. A AECB ganha uma nova sede social, construída com carinho pela Diretoria, cuja compra foi proposta quando era presidente o engº Adelino Simões de Faria.

“Esta data marcará, esperamos o início de uma nova fase na vida da AECB, mas outras do mesmo jaez virão para serem somadas à história de nossa entidade”. Trecho do discurso do presidente, Goya de Medeiros Trancoso, que tomava posse naquela época. Revista R.A.E., abr/mai/jun/ 1974.

Algumas Homenagens recebidas pela AENFER

Em 1994, na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro – ALERJ, a AENFER recebeu MOÇÃO pelo papel preponderante em defesa da ferrovia e dos ferroviários.

Também em 27 de agosto de 1998, recebeu “DESTAQUE DA PRESERVAÇÃO FERROVIÁRIA”, da Fundação Educacional de Além Paraíba – FEAP e do Centro de Desenvolvimento Institucional – CDI .

Palestras realizadas na sede da AENFER

Inovações Tencológicas e suas Transferências. Esse assunto que foi abordado pelo engº Samuel Goltsman, está registrado na Revista R.A.E, ago/1985

Em 06 de agosto de 1986 com o engº Américo Maia Vasconcelos Neto (presidente da CBTU), sobre “O papel da CBTU na política de transportes urbanos no país”. E em 10 de setembro do mesmo ano, palestra com o engº Osíris Sternghel Guimarães, presidente da RFFSA, tema: “Programa para conclusão da ferrovia do aço. Revista R.A.E., mar/1987 Em 1992, recebeu em sua sede a visita do então Ministro de Estado dos Transportes, Alberto Goldmann e em 1998, do Ministro Eliseu Padilha.

A AENFER foi integrante do Movimento O BRASIL TREM JEITO.

Período de mudanças

Nos últimos quinze anos, com a mudança do cenário político de nossas ferrovias, a AENFER passou a conviver com problemas políticos de envergadura nacional. Teve de se posicionar na defesa da ferrovia e do ferroviário do país. Vivenciou durante este período a estadualização e desestatização do Subúrbio do Grande Rio, a defesa da injusta demissão de ferroviários no processo de estadualização da ferrovia, a criação na ALERJ e na Câmara de Vereadores de uma Frente Parlamentar, Comissões Parlamentares de Inquéritos – CPIs, Audiências Públicas. Impetrou ações judiciais contra a desestatização da ferrovia no Estado e em âmbito nacional, quando da desestatização das malhas ferroviárias da RFFSA. Acompanhou de perto os processos de desestatização, liquidação e extinção da RFFSA, projeto de criação da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, chegando, no ano de 2005 com seu trabalho, a participar efetivamente, na “derrubada” das Medidas Provisórias 245 e 246, editadas pelo Governo Federal para a extinção da RFFSA e, também, na criação de uma Diretoria Ferroviária no Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT. O papel da AENFER foi preponderante nessas lutas como, também, em defesa do ferroviário, quando teve participação fundamental na extensão da complementação salarial para a classe e de coadjuvante nos Dissídios Coletivos. Sua participação, também, tem sido relevante na elaboração de propostas alternativas de soluções para o Setor Ferroviário de abrangência Nacional, Estadual e Municipal. É uma constante vigilante na defesa dos interesses dos ferroviários junto a REFER – Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social e ao SESEF – Serviço Social das Estradas de Ferro. E, ainda, tem se preocupado com a preservação do acervo técnico e do patrimônio histórico ferroviário, através de seu projeto de preservação da memória ferroviária.

Comemoração 70 anos

A comemoração dos 70 anos da AENFER foi marcada pela alegria. Ferroviários, familiares e amigos prestigiaram a data e compareceram aos eventos realizados pela entidade que começaram com missa em ação de graças, no dia 18 de junho, no Convento de Santo Antônio, Largo da Carioca, Centro do Rio de Janeiro. Celebrada pelo frei Anselmo, a missa teve início às 11h e reuniu ferroviários que juntos foram rezar e agradecer a Deus pela passagem desta data festiva. Durante a celebração, frei Anselmo falou sobre a importância e a alegria que a entidade tem dado aos associados ao longo desses 70 anos. Lembrou também, dos engenheiros já falecidos que muito contribuíram com a ferrovia. As engenheiras Clarice Soraggi, presidente da associação e Isabel Junqueira, conselheira e assessora da Diretoria, participaram no momento de abertura da missa com as duas primeiras leituras e a diretora social Telma Regina fez as preces da comunidade que pediam pelos governantes, para que Deus os iluminem na condução do destino da ferrovia de nosso país e em especial, para que aqueles que dirigem a Associação de Engenheiros Ferroviários, continuem sendo iluminados por Deus, na luta pela defesa dos destinos da ferrovia do país e dos direitos dos ferroviários, além de dirigentes de entidades sindicais e associativas, para que juntos possam defender os destinos da imensa família ferroviária brasileira. Ao final da cerimônia, ferroviários emocionados, se abraçaram.

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