Um grupo de empresas estatais entrou na UTI, de acordo com os últimos dados apurados pelo Ministério do Planejamento. Na Eletronuclear, por exemplo, as dívidas cresceram R$ 4,2 bilhões de 2015 para 2016 — e a empresa não tem outra forma de tapar o buraco nas contas a não ser com novas injeções de dinheiro diretamente do Tesouro Nacional. Tem um passivo a descoberto 1.183% superior à soma dos seus ativos.
Na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) o endividamento sem lastro patrimonial subiu 1.035%, passou de R$ 6,2 bilhões para R$ 70,7 bilhões em um ano. Na lista das estatais enfermas destacam-se também Infraero, Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) e Codevasf.
Fonte: O Globo, 05/10/2017
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