Começam estudos do contorno ferroviário de Apucarana

Depois de concluirem as análises das informações colhidas com sobrevoo da região, engenheiros e técnicos da Vega Engenharia e Consultoria Ltda, empresa que elabora o projeto executivo de engenharia para construção de um contorno ferroviário em Apucarana, vão estar a campo, a partir desta segunda-feira (12/09), para dar início prático ao levantamento topográfico, impactos ambientais e de desapropriações. O trabalho compreende um raio de cerca de 13 quilômetros no Contorno Sul, entre a região do 10º Batalhão da Polícia Militar em Apucarana (10º BPM) e proximidades das obras da Unifrango, imediações onde também dever será instalada a nova estação ferroviária.

As desapropriações para implantação dos novos trilhos – que vão compreender em média 30 metros ao longo do traçado definido – serão feitas pelo Governo Federal, através do Departamento Nacional de Infraeestrutura de Transportes (DNIT) e o custo das indenizações já está previsto dentro do valor global estimado para a obra, que é de R$130 milhões, em valores calculados em 2008. “Com a conclusão destes levantamentos, ainda neste mês de setembro, em Curitiba, devem sentar DNIT, prefeitura e Vega para que seja batido o martelo no traçado definitivo”, informa o engenheiro civil Herivelto Moreno, secretário Municipal de Infraestrutura Urbana e de Serviços Públicos.

Licitado por R$2.381.232,86, sendo R$2 milhões de verba oriunda de emenda parlamentar viabilizada pelo Deputado Federal Alex Canziani (PTB) e o restante de contrapartida da Prefeitura de Apucarana, o projeto executivo de engenharia é fundamental para que se defina a quantidade de recursos realmente necessários para a edificação do contorno, que visa retirar os trilhos da área urbana. Com o crescimento urbano, hoje os trilhos estrangulam o desenvolvimento de Apucarana.

A transposição, com a realização de um contorno, foi apontada como a saída ideal para o trecho que corta a cidade por um estudo concluído no final de 2008 pela própria Vega, que avaliou o impacto sócio-econômico, ambiental e financeiro.

Assinado no dia 25 de março, com previsão de durar até 270 dias, a elaboração do projeto executivo de engenharia contempla, além do estudo de traçado e levantamentos topográficos, também geológicos, hidrológicos, geotécnicos, ambientais e de licenciamento, solução das interferências e projetos geométricos, de terraplanagem, drenagem, desapropriação, superestrutura ferroviária, além de realização de orçamentos, custos, especificações complementares e plano de execução das obras.

Todo este processo tem aval da Diretoria de Infraestrutura Ferroviária do Departamento Nacional de Infraeestrutura de Transportes (DNIT).

Uma vez viabilizado, o desvio férreo acabará com os acidentes, contribuirá para o desenvolvimento econômico e encurtará o trajeto do trem, segundo estudo, em 12,8 quilômetros. O projeto deve contemplar viadutos, passagens de nível e todos os elementos de aprimoramento necessários.

Fonte:  TN Online, 11/09/2011

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