PERSPECTIVAS DO TRANSPORTE DE CARGAS

Na impossibilidade do eng.° Rodrigo Villaça comparecer ao Seminário coube ao prof. Hostilio Xavier Ratton Neto tratar do tema “Integração do Transporte Ferroviário de Carga”. Iniciou sua explanação abordando os ciclos econômicos e sua influência sobre o setor transportes. Com o desenvolvimento da indústria nacional e a priorização do transporte rodoviário nossa malha cresceu de 456.500 para 1.516.900km no período de 1955 a 2008. O setor ferroviário, por seu lado, apresenta deficiências como extensão insuficiente para o país: 75% de bitola estreita; velocidades comerciais muito baixas. Mesmo com as concessões em vigor os problemas não foram superados: o modelo de concessão prioriza a operação pelos próprios concessionários; não há integração entre as operadoras e o minério monopoliza as cargas transportadas em 75% do total.

Tanto o modal rodoviário como a navegação de cabotagem também não conseguem responder às demandas de transporte atual. Os portos e aeroportos, por seu lado, também carecem de muitas melhorias para atender às necessidades do transporte de cargas.

O Plano Nacional de Logística e Transportes significa uma retomada do planejamento dos transportes. Um de seus objetivos é a mudança para uma matriz mais equilibrada no transporte de cargas, visando racionalização e redução de custos através de todos os modais. Pretende investir 291 bilhões de reais até 2023. Temos ainda o PAC que dentro do eixo da infraestrutura logística está atuando em ferrovias, rodovias, portos e aeroportos. Os quadros 1 e 2 demonstram os projetos do PAC.

No que diz respeito à sustentabilidade e competitividade torna-se necessário coerência e articulação nos instrumentos de planejamento (leis, diretrizes), ênfase no sistema multimodal, equilíbrio na repartição modal e capacitação dos entes públicos e profissionais ligados ao setor.

 

Veja apresentação do trabalho do engenheiro – Hostilio

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