O ministro dos Transportes, César Borges (PR), pretende ficar no cargo até o fim da gestão da presidente Dilma Rousseff e não vai deixar o cargo para disputar as eleições. “Conversei com ele há 15 dias e ele está decidido a ficar no governo”, afirmou ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, o deputado federal José Rocha, presidente do PR na Bahia.
O comunicado ao partido acaba com as especulações, antes estimuladas pelo próprio Borges, de que ele poderia deixar a pasta para concorrer ao governo da Bahia, cargo que já ocupou de 1999 a 2002 pelo antigo PFL. Há duas semanas, o PR declarou apoio formal ao candidato do governador Jaques Wagner (PT), o secretário da Casa Civil, Rui Costa (PT), para a sucessão do Palácio de Ondina.
Nas contas de Borges para ficar no cargo está a boa avaliação do Palácio do Planalto e de empresários sobre sua gestão, principalmente depois das conturbadas administrações do senador Alfredo Nascimento (PR-AM), que deixou o cargo atingido por suspeitas de irregularidades e desvios de recurso, e de Paulo Passos, técnico efetivado pela presidente no cargo, mas que, a despeito de ser filiado ao PR, não tinha apoio do partido.
Nos bastidores, integrantes da cúpula do governo dizem que o ministro é o tipo de indicação política que os partidos deviam dar. O leilão da BR-163, em Mato Grosso, é sempre citado pela presidente Dilma Rousseff como exemplo de sucesso no modelo de concessões, por ter terminado com deságio de 52,03% no pedágio, que será de R$ 2,633 a cada 100 km. E deve ser usado pelo PT para se contrapor às privatizações feitas pelo PSDB em São Paulo, em que o preço dos pedágios é alvo de críticas dos usuários.
Ao permanecer no cargo, Borges e o PR nutrem a expectativa de que o ministro seja mantido em um eventual segundo governo Dilma. Assim, o partido manteria controle sobre a pasta, uma das mais cobiçadas da Esplanada, independentemente do tamanho da bancada eleita para a Câmara e Senado – dos quatro senadores, Alfredo Nascimento desistiu da reeleição e outro é suplente.
O ministro também teria pouco espaço para disputar a eleição pela Bahia. A chapa do PT já está montada, com o vice-governador Oto Alencar (PSD) para o Senado e PSD e PDT disputando a vice de Rui Costa. Sobraria a Borges, que em 2010 perdeu a eleição para senador, a candidatura a deputado federal.
Fonte: Valor Econômico, 26/02/2014
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