O atraso na construção da ferrovia “Transnordestina” mostra que o Brasil está “enferrujado”, diz reportagem publicada neste domingo (13) pelo jornal “New York Times”. O jornal norte-americano divulgou em seu site uma página especial e um vídeo sobre o tema. Clique para ler e assistir (em inglês).
O atraso das obras foi tema de reportagens especiais recentes publicadas pelo G1. Quando as obras da ferrovia Transnordestina começaram, em 2006, a previsão era que fossem concluídas em 2010. A ferrovia deveria passar pelo Piauí, Ceará e Pernambuco.
O título do vídeo do “New York Times” “Brasil trilha caminho da expansão à ferrugem”, uma ironia em relação às estruturas de ferro em trechos abandonados da obra. “A expansão econômica brasileira possibilitou grandes projetos de construção para empoderar seu interior pobre. Mas enquanto a economia esfria, muitos estão inacabados, deixando um legado de divisão e deslocamento”, diz o jornal.
O “New York Times” coloca a obra em um contexto de declínio da economia do Brasil, e cita também problemas com a Copa do Mundo. “Os projetos da Copa são apenas parte de um problema maior nacional que lança uma cortina de fumaça sobre grandes ambições do Brasil: uma série de projetos luxuosos concebidos quando o crescimento econômico foi grande, que agora estão abandonados, paralisados ou descontroladamente acima do orçamento”, diz matéria assinada pelo jornalista Simon Romero.
Atrasos na Transnordestina
No dia 18 de janeiros, o G1 mostrou que as obras da ferrovia Transnordestina no sertão do Piauí, que já consumiram R$ 1,075 bilhão, estão paralisadas e abandonadas desde setembro de 2013, quando o contrato entre a concessionária Transnordestina Logística S/A (TLSA) e a construtora Odebrecht foi rescindido.
Foram visitados trechos da ferrovia em obras nas cidades de Paulistana e Curral Novo do Piauí e não viu trabalhadores ou máquinas em ação. O nome da empreiteira contratada para o trabalho já não consta mais nas placas.
Uma série de entraves com desapropriações e alterações de projeto, além de questões ambientais, fizeram o prazo ser estendido para setembro de 2016, segundo o Ministério dos Transportes – totalizando dez anos de obra, em vez dos quatro iniciais.
Os adiamentos e a falta de informação fazem a população e empresários do Sertão de Pernambuco, por onde os trilhos vão passar, não saberem o que esperar do futuro.
O trecho cearense da ferrovia Transnordestina, de 527 km entre a cidade de Missão Velha e o Porto do Pecém, na Grande Fortaleza, só tem 4% das obras concluídas, segundo o Ministério dos Transportes, segundo reportagem do G1 no dia 14 de março deste ano.
Foi visitado o ponto onde terminam os 4 km de trilhos instalados a partir de Missão Velha e encontrou a obra parada. Não há máquinas ligadas ou homens trabalhando. Materiais como trilhos, dormentes e tubulações estão abandonados perto do fim da linha. A passagem feita para ligar a zona rural à cidade durante a execução dos serviços da ferrovia está destruída, deixando moradores sem acesso. Equipamentos da prefeitura tentam consertar o caminho danificado.
Fonte: G1, 13/04/2014
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