RIO — As novas tarifas de trem e metrô, reajustadas em 10,34% e 9,3%, respectivamente, começaram a valer neste domingo. A passagem de trem foi para R$ 3,20, e a do metrô, passou a ser de R$ 3,50. Quem utiliza o Bilhete Único continuará pagando o valor de R$ 3,20 no metrô e R$ 2,90 nos trens. O estado subsidiará a diferença. O aumento das tarifas foram autorizados em março, pela Agetransp, agência reguladora do estado.
Pessoas que já utilizam o Bilhete Único, no entanto, continuam a pagar os valores sem o reajuste. O estado vai repassar R$ 50 milhões às concessionárias para pagar a diferença este ano.
O usuário que ainda não tem o Bilhete Único deve fazer o cadastro em postos do metrô, da Fetranspor e da SuperVia, ou na internet. De acordo com o MetrôRio, os novos usuários poderão procurar as estações de Coelho Neto, Pavuna, Carioca, General Osório, Estácio e Siqueira Campos. Neste domingo, os postos vão funcionar até as 20h. Na SuperVia, há postos exclusivos montados nas estações da SuperVia: Central e Madureira (de 6h às 20h); Engenho de Dentro, Nilópolis, Bonsucesso e Caxias (11h às 20h).
A solicitação pode ser feita ainda pelo site www.cartaoriocard.com.br ou em qualquer uma das lojas Riocard (incluindo a da Rua da Assembleia, 10). Para se cadastrar, basta levar os documentos de identidade e CPF. O cartão sai na hora e a carga mínima inicial é de R$ 5,25.
Empresas passarão por auditorias
As prestações de contas das empresas terão que passar por auditorias a cada seis meses para confirmar que os valores pagos são exatamente aqueles que foram repassados, segundo uma emenda aprovada pela Alerj à lei que expandiu o Bilhete Único, aprovada em fevereiro. A secretaria estadual de Transportes informou que o total de usuários do Bilhete Único chega a cerca de 2,5 milhões, enquanto 700 mil pagam as passagens em dinheiro.
Com base na “tarifa de equilíbrio” de R$ 3,1241, fixada em 2013 para os trens, a agência calculou o preço ideal da passagem em R$ 3,1785. Ou seja, um reajuste de apenas 5,6%, levando-se em conta a inflação acumulada entre novembro de 2012 e novembro de 2013. No valor final, foram descontadas isenções fiscais da União, que abriu mão de cobrar PIS e Cofins de tarifas de transporte. Arredondando, chegou-se a R$ 3,20.
No caso do metrô, a situação é ainda mais curiosa. O reajuste autorizado foi de 5,66% (inflação acumulada de janeiro de 2013 a janeiro de 2014, descontados PIS e Cofins) em cima da “tarifa de equilíbrio” de 3,472. Chegou-se ao valor de equilíbrio de R$ 3,535. Mas, nesse caso, o arredondamento se deu para baixo. Com isso, a tarifa autorizada acabou ficando nos mesmos R$ 3,50 que haviam sido fixados no ano passado.
Fonte: O Globo, 18/05/2014
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