O prefeito Eduardo Paes anunciou novas mudanças no trânsito do centro do Rio de Janeiro e da zona portuária, devido às obras de implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) e à reurbanização da Praça da Misericórdia. Na Avenida Rio Branco as alterações ocorrerão em duas etapas, dias 15 e 29 deste mês, enquanto o terminal será desativado definitivamente a partir do próximo dia 23 deste.
O reordenamento das linhas de ônibus, anunciado para 8 de novembro, pelo secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, foi adiado para o dia 15, para não atrapalhar os deslocamentos de quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na cidade, dias 8 e 9. Também no dia 15 ocorrerá a segunda etapa de fechamento da Avenida Rio Branco, que será interditada parcialmente no trecho entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Visconde de Inhaúma.
Segundo Paes, a alteração de maior impacto será no dia 29, quando três faixas da Avenida Rio Branco ficarão fechadas no sentido Candelária, entre as avenidas Presidente Vargas e Beira Mar, e o trânsito terá sentido único para o Aterro do Flamengo. O prefeito informou que várias linhas de ônibus serão desviadas para a Avenida Presidente Antônio Carlos e para a Rua Primeiro de Março.
O Terminal da Misericórdia, na Praça XV, será fechado no próximo dia 23, e o secretário de Transportes disse que os passageiros serão devidamente informados sobre as mudanças planejadas para a área entre Avenida Churchill, Rua Santa Luzia e Praça Marechal Âncora, na região do Castelo.
Em nota, a prefeitura informa que a área do Terminal da Misericórdia será transformada em praça, e fará parte do passeio público que se estenderá até o Armazém 8 do Cais do Porto, em um caminho arborizado com ciclovia, área de convivência e passagem do VLT. O passeio terá 3,5 quilômetros de extensão e 215 mil metros quadrados de área.
A notícia desagradou a alguns cariocas, como a técnica administrativa Cláudia Regina de Assis, que desembarca diariamente no Terminal Misericórdia para ir a um curso no Clube da Aeronáutica. “Serei prejudicada, comecei a fazer o curso há pouco tempo e não sei andar direito por essa parte do centro. Além disso, o terminal fica quase em frente [ao clube], mas depois que ele for desativado vou ter que andar mais”, lamentou.
O estudante Luiz Felipe Gonçalves passa todos os dias pela Avenida Rio Branco e ressalta o transtorno para quem pega ônibus nos pontos do local. “Uma hora o ponto é lá, outra hora é aqui, depois volta para lá, uma confusão só. Toda vez que mudam o itinerário, a gente fica perdido, tem que ficar andando e pedindo informação e, nesta época do ano, com o calor forte, vai ser pior ainda”, criticou.
O aposentado Paulo Renaldo Cordeiro frequenta o centro duas vezes por semana e se diz mais otimista com as alterações. “No começo, é difícil mesmo, mas as pessoas se adaptam. Se as mudanças trouxerem melhorias no futuro, vai valer a pena”, acredita.
Fonte: Agência Brasil
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