O transporte de grãos está suspenso nas ferrovias de Mato Grosso do Sul desde 2009. Cerca de 20 milhões de litros de diesel também deixaram de ser escoados por trens por causa da qualidade dos trilhos
De acordo com a concessionária que administra a linha férrea desde abril, os reparos são feitos todos os anos, mas a empresa considera que a manutenção atual é insatisfatória, principalmente para o transporte de combustível, que precisa seguir uma resolução específica com maior rigidez. O novo comando da concessão pretende ter mais rigor na manutenção dos trilhos, das locomotivas e dos vagões.
Atualmente são 1.600 quilômetros de trilhos entre Corumbá, Ponta Porã e Três Lagoas. No trecho são transportados celulose, minério e aço. Enquanto isso, entre Campo Grande e Ponta Porã, 340 quilômetros de trilhos deixaram de serem utilizados.
Em reunião nessa segunda-feira (23), governo do estado, deputados federais, senadores, secretários e a empresa que administra a malha ferroviária sul-mato-grossense discutiram a criação de um pacto. O objetivo é encontrar uma solução para que o trem continue sendo uma alternativa para o escoamento da produção.
Dentro de dois meses a empresa vai fazer um estudo sobre os investimentos necessários para que os trilhos sejam utilizados com mais frequência com o transporte de produtos. O desafio é tornar o meio de transporte competitivo, principalmente para escoar a produção do estado.
“Nós temos um problema geográfico hoje no estado onde há uma concentração de carga no sul do estado que é mais fácil e barato você ir de caminhão até Maringá para exportar no porto de Paranaguá. Se houver viabilidade de vir para Campo Grande e usar a ferrovia que hoje está disponível, obviamente que isso será feito”, afirmou o presidente da Rumo América Latina Logística.
As próximas medidas para recuperar a competitividade da ferrovia serão tomadas somente após o estudo da concessionária.
Para o governador Reinaldo Azambuja, é necessário um aumento do prazo de concessão para viabilizar o negócio. Nós precisamos ter desapropriações e aí o estado se compromete nestas questões. Eu vejo que o estudo deve indicar que nós temos viabilidade. Nós vamos ter uma ferrovia competitiva”, diz.
Ainda não há confirmação de alteração na bitola, que é a distância entre os trilhos. Atualmente, a bitola é estreita, o que limita a capacidade de transporte de uma composição.
Fonte: G1, 24/06/2015
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