De janeiro a setembro deste ano, a SuperVia registrou o número de mais de 74.500 pedestres transitando na via, o que representa, em média, 11 pessoas por hora. No mesmo período, 30 pessoas foram atropeladas em linhas de trem no Rio e ficaram gravemente feridas. O número foi quase três vezes menor no ano passado, quando ocorreram 48 mortes.
Para conscientizar a população, a concessionária lançou a campanha “Não caminhe nos trilhos”. O objetivo é mostrar os riscos de transitar pela via férrea.
Um trem que circula a 80 km/h precisa percorrer quase 400 m até conseguir parar, após o freio ser acionado. Se a composição estiver a 30 km/h, a distância necessária é de pelo menos 60 m.
A gerente de Segurança e Auditoria do tráfego Maria Dulce de Castro alerta que o trajeto pode ser mais curto, porém, é mais perigoso.
— Pegar um atalho pela linha do trem pode parecer um trajeto mais rápido, mas a crescente quantidade de atropelamentos, com vítimas feridas gravemente e outras fatais, mostra que esse pode ser um caminho sem volta. Por isso, a conscientização das pessoas e o isolamento completo da linha férrea são fundamentais.
Campanha “Não Caminhe nos Trilhos”
A SuperVia lançou nesta terça-feira (20) a campanha “Não caminhe nos trilhos”, que será veiculada em mídia impressa, TV, rádio e nas estações dos trens do Rio até o dia 14 de novembro. O objetivo é alertar pessoas que moram e andam próximo à via férrea sobre os perigos de andar nos trilhos.
Esta semana, 90 promotores estarão em nove comunidades em que há um grande número de pessoas que acessam a via irregularmente distribuindo panfletos e orientando pedestres sobre como proceder a fim de evitar acidentes. As áreas são as próximas às estações Austin, Engenheiro Pedreira, Japeri, Gramacho, Campos Elíseos, Jardim Primavera, Honório Gurgel, São João de Meriti e Deodoro.
Carros de som também vão circular por essas regiões até a primeira quinzena de novembro divulgando informações da campanha.
A SuperVia, em parceria com moradores, vai instalar outdoors sociais e distribuir panfletos com mensagens de conscientização. A ação ocorrerá em 51 comunidades em bairros por onde passam trens dos ramais Deodoro, Japeri, Santa Cruz, Saracuruna e Belford Roxo.
Passagens clandestinas
Dos 270 km de via, 45% não é murada e 180 passagens foram abertas de modo clandestino ao longo da linha. A situação contribui para o aumento do risco de operação do sistema e do número de pessoas que caminham nos trilhos.
Por isso, a SuperVia considera indispensável o isolamento completo da área restrita à circulação de trens e apoia o projeto “Segurança da Via”, que será implementado pelo Governo do Estado para segregar totalmente a linha férrea, com a construção de muros, passarelas e viadutos.
Fonte: R7.com, 21/10/2015
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