O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, informou nesta quarta-feira que as obras de ampliação da linha 2 do metrô, que ligará o Estácio à Praça Quinze, só deverão começar em 2017. Em setembro, ele havia anunciado que as obras começariam ainda em 2016, logo depois das Olimpíadas, mas a previsão teve que ser revista para ser mais “realista”.
Um projeto de engenharia foi contratado pela concessionária Metrô Rio ao custo de R$ 25 milhões e deve ficar pronto em agosto do ano que vem. Segundo Osorio, só depois da conclusão do estudo, será possível informar o custo das obras e o traçado exato por onde seguirá a linha.
— Não temos como precisar um prazo exato para o início das obras. Mas agora temos um projeto de engenharia, que fica pronto em agosto. Então, é mais realista projetarmos para o início de 2017. A ideia é trazer o tatuzão da Gávea para o Estácio assim que terminarem as obras na linha 4 — afirmou o secretário.
No planejamento do governo, estão previstas a construção de três novas estações: Catumbi, Cruz Vermelha e Praça Quinze. A expectativa é que a maior parte do custo das obras seja bancada pela própria concessionária.
Após conversas com moradores no último sábado, o secretário informou que também estuda implentar novas linhas de ônibus do chamado “metrô na superfície” para Santa Teresa e Rio Comprido:
— Houve uma solicitação muito grande de moradores do Rio Comprido e de Santa Teresa para ter uma integração nas estações Estácio e Catumbi com ônibus do metrô.
PLATAFORMA ABANDONADA
A apresentação do plano de expansão da linha 2 foi realizada na plataforma da estação Carioca escavada há 34 anos para receber a extensão da rede metroviária. Segundo ele, as obras de acabamento na antiga plataforma, que fica 40 metros abaixo Avenida Chile, não vão atrapalhar a circulação nos andares usados hoje pelos passageiros.
— Tudo o que foi feito será aproveitado. Essa estação é uma das maiores do nosso sistema, assim como a da Central do Brasil. Desde o início do planejamento do metrô, essa estação seria de integração, mesmo antes da linha 2. Não há alternativa senão concluir essa expansão — afirmou Osorio, que prevê uma demanda adicional de 400 mil passageiros por dia para o trecho, que terá 3,7 km de extensão.
Fonte: O Globo, 18/11/2015
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