Música anima público no trajeto do VLT

Numa cidade que serve de musa inspiradora para os compositores, a música é um monumento à parte, com direito a novo endereço: os trilhos VLT. No trajeto percorrido pelo bonde, entre o Aeroporto Santos Dumont e a Rodoviária Novo Rio, o caminho é embalado por atrações que vão do jazz ao rock, passando por samba, forró, pop e funk. Os palcos também são os mais diferentes, de shopping a museu, incluindo teatros antigos, “inferninhos” e até redutos a céu aberto.

A partida pode ser no novo FM Hall Terraço, inaugurado em abril colado ao Santos Dumont. A proposta é simples: um palco para receber grandes cantores cariocas, de Frejat — que abriu a casa — a Mart’nália. Não é recomendado para menores de 18 anos, e os ingressos custam em média R$ 100.

Seguindo até a Cinelândia, dois teatros do início do século passado foram reabertos este ano. O mais novo é o Riachuelo, que funcionou como Cine Palácio de 1928 a 2008. No local, os shows são parte dos dois musicais em cartaz: “SamBra”, uma homenagem ao ritmo que comemora cem anos em dezembro, e “Garota de Ipanema, o amor é bossa”, de Gustavo Gasparani, que narra a trajetória do gênero com clássicos de Tom e Vinicius.

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Pertinho dali, o Teatro Rival, de 1934, ganhou um tapa no visual e também se tornou casa noturna com atrações gratuitas, como a roda de samba que Pretinho da Serrinha comanda toda sexta-feira, às 19h30m.

— Agora o público vem de VLT, ficou mais charmoso — destaca o músico.

Fonte: O Globo, 26/09/2016

 

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