A Aenfer realizou no dia 22 de março uma cerimônia para celebrar os 25 anos de fundação da Associação e reuniu associados, representantes de diversas entidades do setor ferroviário e ex-presidentes da instituição. A diretora Social Telma Regina abriu o evento comemorativo e agradeceu a presença de todos, assim como a presidente Isabel Cristina Junqueira de Andréa que fez o uso da palavra e falou da trajetória da Aenfer.
“Completando 25 anos de história, sua origem é a Associação de Engenheiros da Estrada de Ferro Central do Brasil – AECB, fundada em 19 de junho de 1937, que em 26 de março de 1992, juntando-se a outras duas Associações de Engenheiros – da Administração Geral da Rede Ferroviária Federal, AEAG e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, AECBTU – deu origem à AENFER.
Ao longo de seus 25 anos de atividade, sempre esteve presente na defesa da classe ferroviária, dos destinos da ferrovia nacional e da preservação de sua memória histórica. Participou e ainda participa ativamente no CREA do Rio de Janeiro, onde ocupa uma cadeira no Plenário da Câmara de Engenharia e uma das Diretorias da Entidade”.
Na oportunidade, a presidente parabenizou todas as Diretorias que passaram pela Aenfer, conselheiros, corpo funcional e o quadro associativo, principal razão da entidade existir. Ela prestou homenagem aos ex-presidentes que estavam presentes, em reconhecimento aos trabalhos realizados.
Jubileu de Prata
Pela importância da data, o associado, ex-presidente da AEAG (1970 a 1972) e ex-diretor da RFFSA, engenheiro Francisco Mário Chiesa, foi convidado para descerrar a placa comemorativa ao jubileu de prata da Aenfer.
Ele agradeceu a honra concedida e disse que o brilho daquela placa simboliza a união dos ferroviários e que traz à memória o brilho reluzentes dos sinos, saudosos e românticos, das velhas locomotivas a vapor.
Palestra sobre o Instituto Nacional de Pesquisa Ferroviária
Em continuidade ao evento, a presidente convidou o Coordenador-Geral do Consórcio STE/Falconi, Wellington de Aquino Sarmento e o diretor de Infraestrutura Ferroviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Charles Magno Nogueira Beniz. Eles agradeceram pela oportunidade e pelo privilégio de estarem participando de uma data importante para a classe ferroviária.
O diretor do Dnit falou sobre o Instituto Nacional de Pesquisas Ferroviárias, do trabalho que está sendo modelado em conjunto com os setores público e privado, das etapas do processo de implantação, da necessidade de o Brasil crescer economicamente e que, para isso, é preciso investir em ferrovia. Para aumentar a competitividade nacional e melhorar a mobilidade regional e urbana, é necessária a implantação de um centro de pesquisas e desenvolvimento tecnológico na área metroferroviária.
O conhecimento desenvolvido por centros de pesquisa representa um dos fatores decisivos para que muitos países tenham hoje uma adequada logística de infraestrutura em transportes.
Wellington Sarmento falou dos principais institutos de pesquisas que existem no Brasil na área de transportes, mas que, ainda não tínhamos um direcionado ao setor ferroviário.
Ele ressaltou que estava faltando um Instituto Nacional de Pesquisas Ferroviárias e não descansará enquanto não concluir o trabalho. Para ter subsídio, ele buscou alguns exemplos de outros países como Alemanha, Austrália, China, Coreia do Sul, EUA, Inglaterra e Rússia.
Objetivo de modelagem do INPF
No trabalho apresentado, o palestrante ilustrou que o objetivo de modelagem do INPF é desenvolver conhecimento de engenharia metroferroviária, possibilitando o seu domínio e a atualização permanente da tecnologia do setor.
“Ser referência nacional e internacional no desenvolvimento científico, tecnológico e inovação, visando à qualidade do setor metroferroviário”.
- Propor a política de incentivo e estímulo ao desenvolvimento e capacitação profissional, bem como preservar o conhecimento técnico-científico.
- Promover e preservar o desenvolvimento e a inovação técnico-científica para o setor, realizando ensaios e testes.
- Captar e aportar recursos para fomento à pesquisa.
- Contribuir nas medidas legislativas ou regulamentares dos órgãos competentes.
- Implantar e manter política de programa de qualidade.
- Regulamentar a transferência de tecnologias.
- Desenvolver procedimentos de normalização técnica e realizar certificação de materiais, bens e serviços.
- Coordenar e Fomentar as pesquisas ferroviárias alinhadas com o objetivo estratégico do País.
O INPF será um elo entre instituições de ensino e pesquisa, órgãos governamentais e a iniciativa privada, visando à melhoria constante da troca de informações e o atendimento aos interesses do setor metroferroviário.
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Após a apresentação, os convidados e associados participaram do almoço comemorativo realizado no restaurante do Windsor Hotel Flórida, no Rio de Janeiro.
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