No dia 30 de abril, comemora-se o Dia do Ferroviário, uma homenagem a todos aqueles que trabalham nas estradas de ferro Brasil afora. A data remete à inauguração da primeira linha ferroviária do Brasil, a Estrada de Ferro Petrópolis, que tinha mais de 14km de extensão, ligando o Rio de Janeiro até Raiz da Serra (RJ).
Mas, muito além dos trilhos, estão as histórias daqueles que contribuem para que as ferrovias do país funcionarem todos os dias. Trajetórias muitas vezes passadas de geração para geração, como um legado de família.
A VLI, empresa que administra a Ferrovia Centro-Atlântica, compartilha de muitas dessas histórias por empregar ferroviários em seu quadro de funcionários, de mais de 7 mil pessoas.
Uma delas quem conta é Jairo Gonçalves, 54, que trabalha em Montes Claros (MG). Ele é da terceira de geração de ferroviários de sua família. Com 30 anos de carreira, teve o incentivo do pai para iniciar a profissão de maquinista. “Eu era bancário, mas fui participar do processo seletivo para entrar na ferrovia por insistência e incentivo do meu pai. Passei no teste, comecei como auxiliar de maquinista e nunca mais parei, amo o que faço”, explica.
Atualmente, Gonçalves atua no desenvolvimento e treinamento de novos maquinistas que ingressam na companhia. E a família dele, inclusive, já se prepara para entrar na quarta geração de ferroviários. “A expectativa é que meu filho comece em breve na área de manutenção de locomotivas”, comemora.
Osmar Ramos, 35, trabalha na Oficina de Vagões e Locomotivas em Divinópolis. Começou a carreira em 1998, no cargo de mantenedor de via permanente, função responsável pela parte de manutenção da ferrovia. “Eu cresci vendo o trem e sentindo o orgulho que meu pai transmitia para mim em ser ferroviário. Com muito esforço, consegui alcançar meu objetivo de me tornar maquinista”, conta Ramos. Atualmente, ele atua como inspetor de tração, responsável por treinar e avaliar o desempenho dos maquinistas.
A filha de Ramos tem 9 anos e ele sonha em transmitir para ela o mesmo amor pela profissão que seu pai lhe passou. “Quero muito que ela faça parte da ferrovia. Quem sabe não conseguimos trabalhar juntos, antes de eu me aposentar”, comenta.
Para o mantenedor de via permanente Irineu Sousa, 52, que fica em Iaçu (BA) a inspiração para escolher a ocupação de ferroviário não veio da família, mas sim de um amigo. Mas essa paixão pelos trilhos que ele alimenta já contagiou seu filho mais velho, de 26 anos. “O sonho dele é se tornar ferroviário e claro que eu dou todo apoio e incentivo”, conta.
Para a formação da mão de obra especializada que precisa, a VLI conta com o Centro de Especialização e Desenvolvimento (CED), inaugurado em 2011, na Oficina de Divinópolis. Desde a sua criação, a companhia já registrou mais de 5 mil participações em treinamentos para a profissão de ferroviários, tanto em maquinistas como em técnicos especializados em locomotivas ou ferrovias em geral. O CED é reconhecido como referência em treinamentos técnicos na área de logística.
Sobre a VLI
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no País, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Eleita a melhor empresa de infraestrutura do país pelo anuário Épocas Negócios 360º e escolhida como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pela revista Você S/A, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
Fonte: Imprensa VLI, 27/04/2017
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