Um trem diferente vem chamando a atenção no Metrô do Recife. Com um dos vagões totalmente adesivado, o trem 32 dá destaque aos 30 anos de implementação do Protocolo de Montreal. A iniciativa faz parte de uma campanha comemorativa, que visa disseminar informações sobre as ações realizadas para eliminar as substâncias destruidoras da camada de ozônio. A campanha também contempla a instalação de painéis com a linha do tempo das principais ações do Protocolo de Montreal no Brasil nas estações Recife e Barro.
“Essa questão ambiental é uma preocupação de todos, de todas as classes sociais, de todos os setores. O Metrô também está inserido nesse contexto. E a contribuição que nós, como CBTU, estamos dando, é ceder os espaços para que seja feita essa campanha”, explica Rogério Donda, gerente de patrimônio. “O Metrô foi escolhido para participar porque atinge todas as camadas sociais e 400 mil pessoas por dia. Além disso, somos uma empresa que tem essa preocupação com o social, com o meio ambiente”, explica André Pinho, da GOPAT.
Além do Recife, também foi adesivado um trem em cada sistema de metrô em oito cidades de quatro regiões do país: Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Salvador (BA), Maceió (AL), João Pessoa (PB) e Natal (RN). A Campanha visa atingir um público de cerca de 4,2 milhões de pessoas por dia.
Protocolo de Montreal
O Protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a camada de ozônio é um tratado internacional em que os países signatários comprometem-se a substituir as substâncias que demonstrarem ser responsáveis pela destruição do ozônio. Ele teve adesão de 150 países, incluindo o Brasil. Em 30 anos, os países partes do Protocolo eliminaram totalmente o consumo e produção dos clorofluorcarbonos (CFCs), halons, brometo de metila para fins agrícolas, CTC e, atualmente, estão em fase de eliminação dos hidroclorofluorcarnobos (HCFCs).
A campanha é uma parceria entre as agências implementadoras do Protocolo de Montreal no Brasil –MMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e agência de cooperação alemã GIZ – e as companhias de trens e metrôs do país.
Fonte: CBTU, 12/11/2017
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