RIO – A linha férrea entre a Central do Brasil e o Maracanã ganhará uma laje de concreto de aproximadamente um milhão de metros quadrados com 15 metros de altura, onde serão construídas praças, parques, lojas e prédios — comerciais e residenciais. O investimento estimado é de R$ 8 bilhões e virá da iniciativa privada. Segundo previsão do secretário de Urbanismo, Indio da Costa, as obras devem começar “no fim de 2018 ou início de 2019”.
Nesta terça-feira, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e o empresário Alexey Semenyachenko, presidente do Olympic City Group, um dos maiores grupos imobiliários da Rússia, assinaram uma carta de intenção para a realização do projeto. A empresa terá, agora, um prazo de seis meses para a realização de estudos de viabilidade técnica e econômica. Após essa etapa, inicia-se a licitação para a emissão dos Certificados do Potencial Adicional de Construção (Cepacs), títulos usados para financiar Operações Urbanas Consorciadas que recuperam áreas degradadas nas cidades. Os recursos arrecadados com a venda das Cepacs serão aplicados na melhoria da infraestrutura da região, segundo a prefeitura.
Na carta de intenção, o Olympic City Group informa estar interessado em participar de parcerias público-privadas da cidade, por meio da Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP). A empresa se compromete a realizar estudos de viabilidade técnica, financeira e econômica para o projeto de revitalização da área que vai da estação do Maracanã até a Central do Brasil.
— Podemos construir de tudo nos trilhos. Por exemplo, podemos construir casas no projeto Minha Casa, Minha Vida ou apartamentos de altíssimo nível. Cabe tudo. Podemos fazer shoppings. Precisamos da colaboração do Rio para juntos criarmos uma nova cidade em cima dos trilhos — diz Jorge Ramalho, representante do grupo Russo no Brasil.
Já o prefeito do Rio destacou que o projeto faz parte do início de um plano para a realização do projeto Rio Sem Muros, cuja ideia consiste em transformar a linha férrea entre o Méier e Santa Cruz em subterrânea.
— Queremos que do Méier até Santa Cruz o trem seja subterrâneo para termos uma cidade sem muros. Com a estruturação do negócio (após os estudos de viabilidade técnica e econômica) teremos condição de lançar um edital de licitação onde empresas irão concorrer. A empresa que assinou a intenção e fez os estudos é a vencedora em 95% dos casos. Se não vencer, será ressarcida — explica o prefeito do Rio.
De acordo com o secretário municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação, Indio da Costa, as obras devem começar até o início de 2019:
— Provavelmente no final de 2018, início de 2019. O que está sendo feito é tão estruturante para a cidade do Rio, tão transformador que esperar um ano, dois ou três para quem já está há centenas de anos aguardando pode ter certeza que não é nada.
Fonte: O Globo, 28/11/2017
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