O tempo de espera por um metrô no Distrito Federal passou de 5 para 22 minutos nesta quinta-feira (1º) após o descarrilamento de um vagão na quarta (28), entre as estações Águas Claras e Arniqueiras.
O motivo da demora é que, agora, somente um dos dois trilhos vai funcionar nesta região. Assim, será necessário fazer um revezamento da passagem dos trens nas duas direções, em vez de dois simultaneamente.
A velocidade no trecho também precisa ser reduzida, porque há uma equipe de manutenção trabalhando no local. Com o incidente, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal também fica com um trem a menos.
O chefe de operações do Metrô, Victor Mafra, informou que a previsão da companhia é que o trecho seja liberado por volta das 9h30.
As faixas exclusivas da EPTG, EPNB e W3 ficarão liberadas para circulação de todos os veículos até as 23h59 desta quinta, segundo Departamento de Estradas e Rodagens (DER). O órgão garantiu que os motoristas que trafegaram pelas faixas exclusivas a partir das 9h de quarta não receberão multas.
11 trens para 160 mil usuários
Por volta das 7h30 desta sexta, havia 11 trens em circulação, segundo o chefe de operações do Metrô, Victor Mafra. O serviço atende, em média, 160 mil passageiros por dia. Sobre a quantidade reduzida de trens – a frota é de 32 – o funcionário disse que corresponde à capacidade dos trilhos.
Houve um planejamento. O que impede é que, por passar apenas um trem [nos trilhos entre Águas Claras e Arniqueiras], não temos como colocar mais trens em circulação.
Temos, hoje, uma capacidade menor de transporte e uma grande quantidade de usuários.
Quem precisa usar o metrô reclama, especialmente, da demora para chegar ao destino final. De acordo com o Metrô, todos os usuários devem desembarcar na estação Águas Claras – que virou uma estação de transbordo – e mudar de plataforma para pegar outro trem em direção ao destino (à Central ou aos terminais Ceilândia e Samambaia).
Fonte: G1, 01/03/2018