Trem turístico de Campos do Jordão volta a operar só no inverno de 2019

O inverno 2018 será marcado no interior paulista por uma falta: a dos trens turísticos da Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Obras na via férrea retiraram de circulação os trens que operam no trecho de serra, entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão e entre Campos e Santo Antônio do Pinhal.

De acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, ambos os trechos aguardam obras na serra para voltarem à operação, que estão em processo de licitação e, conforme a pasta, devem ser finalizadas no primeiro semestre do ano que vem.

Com isso, a previsão é de que os trens só voltem a percorrer a serra na temporada de inverno de 2019.

A maria-fumaça de Campos, que faz a rota entre as estações Emílio Ribas e Abernéssia, passará por reforma. Os reparos necessários estão também em processo de licitação para a contratação de uma empresa especializada.

Já o centro de memória ferroviária de Pindamonhangaba está fechado por causa de obras na estação e deve ser liberado para visitação em dezembro. O local reúne documentos e máquinas da história da ferrovia.

A rota turística de Campos a Pindamonhangaba voltou a ser oferecida em 2015, após hiato de dois anos e meio.

O trajeto havia sido suspenso após um acidente matar três pessoas em novembro de 2012. Ele percorre trecho da serra da Mantiqueira e construções históricas como a estação Eugênio Lefèvre, em Santo Antônio do Pinhal.

Para voltar a operar, foram trocados à época 14.800 dormentes e 20 quilômetros de trilhos e implantadas quase 5.000 canaletas para drenagem. Além disso, foi adotado um registrador de eventos —espécie de caixa-preta— ​​ e um limitador de velocidade.

Outros passeios turísticos continuam em operação em Campos do Jordão, como o bonde turístico, o teleférico, o pedalinho e o centro de memória ferroviária.

Já em Pindamonhangaba, estão disponíveis o trem turístico Piracuama e o parque Reino das Águas Claras, com rios, cachoeiras e esculturas de personagens do escritor Monteiro Lobato.

Fonte: Folha de São Paulo, 21/06/2018 

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