O Governo Federal estuda implantar parcerias com o setor privado para operação de linhas ferroviárias em capitais brasileiras, em casos em que as operadoras são deficitárias, ou seja, o valor pago na tarifa pelos passageiros, não cobre o custo de operação.
É o caso da Trensurb, de Porto Alegre, e os sistemas operados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, nas cidades de Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal. As informações são do jornal “O Estado de São Paulo”.
A medida vem em um cenário de constatação de que os gastos do governo com estatais deficitárias subiram 125% desde 2009, agravado pelo problema da restrição orçamentária. Em alguns casos, a estatais não cumprem o papel pela qual foram criadas, como a Empresa de Planejamento e Logística – EPL, que deveria gerir o Trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro.
O mesmo ocorre com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, no Estado de São Paulo, no que se refere ao deficit e a análise de conceder parte ou a totalidade das linhas. A companhia é gerida pelo governo estadual.
Fonte: Via Trolebus, 24/09/2018
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