O mês de janeiro é tradicionalmente marcado pela cultura do recomeço, da renovação. Após as festas de final de ano, em que todos somos impelidos a repensar nossas vidas, a fazer um balanço de nossas ações, chega janeiro, trazendo uma espécie de cobrança interna para realizar algo que faça os doze meses que temos pela frente melhores do que os que passaram.
Trata-se, claro, de uma simbologia. Nada muda de fato entre o dia 31 de dezembro e o dia 1º de janeiro. Muitos, porém, consideram a divisão do tempo em anos uma criação sábia da humanidade, que permite às pessoas uma oportunidade de fazer uma pausa, entre o fim e o início de algo, para recarregar as energias, avaliar o passado e planejar o futuro. Essas oportunidades estão espalhadas em várias ocasiões da vida – aniversários, feriados religiosos, casamentos, velórios etc -, mas o início do ano cria um clima generalizado e mais duradouro.
Janeiro, portanto, é uma página em branco, onde pode ser reescrita uma nova história, a depender de nossas ações. Pensando nisso, psicólogos de Uberlândia (MG) criaram o Janeiro Branco, para incentivar as pessoas a mudarem suas vidas e buscarem o que as faz felizes, convidando-as a entender que, assim como os anos, a vida é feita de ciclos, de forma que, com empenho, podemos encerrar aqueles que não nos fazem bem e iniciar os que nos trarão felicidade. A escolha da cor branca é inspiradora: é a partir do branco que toda cor pode surgir, possibilitando colorirmos nossas vidas com o tom que desejarmos. O branco é, afinal, um convite à criatividade.
O objetivo principal do Janeiro Branco é chamar a atenção de todo mundo para o tema da saúde mental na vida das pessoas. Quando se fala em saúde mental, muitos relacionam à ausência de doenças, como depressão, ansiedade, bipolaridade etc. A Organização Mundial da Saúde – OMS, entretanto, conceitua saúde como um completo estado de bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças ou demais enfermidades.
Em relatório emitido pela entidade, diz-se que saúde mental é “um estado de bem-estar em que o indivíduo percebe suas próprias habilidades, consegue enfrentar as situações estressantes que são comuns nas rotinas diárias e é capaz de ter uma vida ocupacional produtiva”. Assim, nosso equilíbrio mental pode ser afetado independentemente de doenças, por situações cotidianas que todos vivenciamos, como pressões internas e externas, conflitos de relacionamento, perdas ou desemprego, tendo reflexo inclusive na nossa saúde física e social.
O que janeiro, com sua perspectiva de mudança, nos proporciona é algo fundamental à saúde mental: rever, de tempos em tempos, nossas atitudes, recuperarmos nossas energias, fecharmos ciclos e iniciarmos outros, com a constante pergunta: o que o próximo ano pode esperar de mim?
Fonte: https://www.cvv.org.br/blog/janeiro-branco-quem-cuida-da-mente-cuida-da-vida/
CVV/Belém
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