O RJ2 apurou que o governo do estado estuda intervir na Supervia. O governo também suspendeu todas as negociações em andamento para a revisão do contrato com a concessionária. Procurada, a Supervia não quis comentar o caso.
Mais de seis meses depois da criação da força-tarefa para coibir os roubos de cabos, dois ramais da Supervia pararam nesta quarta-feira (6) por conta dos furtos. Cinquenta e quatro estações amanheceram fechadas.
O governo admitiu nesta quarta que a ideia de patrulhar os trilhos com drones não deu certo e que os aparelhos não estão sendo usados sempre.
Enquanto isso, o passageiro que acorda cedo para trabalhar só tem uma certeza: vai chegar atrasado.
“Isso aqui tá uma palhaçada, isso tá uma pouca vergonha. Eu tenho que ver o que eu vou fazer. Eu tô pensando aqui o que que eu vou fazer pra chegar até o serviço, que tá difícil”, disse um passageiro.
A explicação é sempre a mesma. A Supervia informou que em função do furto de cabos, a operação no ramal Belford Roxo teve que ser suspensa.
A circulação de trens no ramal levou oito horas para voltar ao funcionamento normal. No ramal de Saracuruna e nas extensões para Inhomirim e Guapimirim, o transporte só foi retomado pouco antes das 9h.
Em dois meses, 11 km de fios furtados
Para enfrentar o furto de cabos que compromete a sinalização e a circulação dos trens, o governo do estado e a Supervia criaram uma força-tarefa em setembro do ano passado.
O Grupamento de Policiamento Ferroviário colocou cerca de 200 homens para vigiar os 270 quilômetros das linhas de trem.
A Polícia Civil prometeu desmantelar os grupos criminosos que colocam em risco o transporte de passageiros, mas sete meses depois, nada mudou. E os números indicam na verdade que a cada dia a situação está pior.
Segundo a Supervia, no ano passado foram furtados 38 quilômetros de cabos e nada parece conter os criminosos.
Só nos dois primeiros meses deste ano, eles já levaram quase 11 quilômetros de fios de cobre.
Para se ter uma ideia, nos últimos seis meses a Polícia Militar recuperou dois quilômetros de cabos — menos de 5% do total.
A força-tarefa prometeu usar drones com infravermelho para vigiar os trilhos, mas agora informou que os drones nem sempre estão sendo utilizados. O governo diz que helicópteros fazem patrulhamento de rotina.
O Governo do Estado informou que o Grupamento de Policiamento Ferroviário realizou 99 ações, efetuou 150 prisões e recuperou quase meia tonelada de materiais.
Em seis meses, também foram apreendidos uma pistola, oito simulacros, três carregadores, 21 munições e uma granada. Também foram fiscalizados 200 ferros-velhos, sendo que dezenas foram interditados judicialmente.
Fonte: G1, 06/04/2022
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