Governo quer destravar projetos de trens

 

Governo quer retomar projetos de trens de passageiros

Foto: Gabriel Lordêllo / Mosaico Imagem

 

O governo federal deve publicar em janeiro de 2024 um decreto para estabelecer a Política de Transporte de Passageiro. A regulamentação é tida pelo Ministério dos Transportes como vital para destravar projetos de trens de passageiros.

A pasta divulgou nesta semana uma minuta do decreto para fins de consulta pública. Também encaminhou o documento a entidades do setor, para colher contribuições e dar ajustes finais ao texto.

Em entrevista à CNN, o secretário-executivo do Ministério, George Santoro, indica que após a consulta, que se encerra nesta sexta-feira (15), o decreto será encaminhado para a Casa Civil, para então ser publicado.

Santoro diz que a regulamentação é um passo relevante para que o governo possa divulgar seu pipeline de projetos em trens de passageiros. A norma, diz o número 2 dos Transportes, “dá clareza à política pública e leva segurança aos investidores privados”.

“Após décadas sem política estruturada para o setor, estabelecemos uma política que vai gerar segurança jurídica tanto para autorizações ferroviárias quanto para concessões e parcerias público-privadas. Abre um leque de opções interessantes”, afirma.

A regulamentação ainda é, de acordo com Santoro, uma importante sinalização aos investidores de que o governo tem interesse em implementar projetos de trens de passageiros.

O Novo PAC, principal programa de investimentos do governo Lula 3, traz projetos para o setor. Entre eles está o trem de passageiros que ligará a capital paulista a Campinas.

O secretário destaca que a regulamentação permitirá ter mais celeridade e segurança em trâmites de autorizações para trens turísticos, por exemplo. “Vai ajudar na retomada deste setor”, disse.

O Ministério trabalha ainda outras medidas para compor o “arcabouço jurídico” de ferrovias no país antes de lançar seu Plano Nacional, no início de 2024. São trabalhadas regulamentação para autorizações e de devoluções de trechos.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/

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