Estação mais temida da Supervia

Diário do Rio -Recentemente, um vídeo feito por um digital influencer, conhecido por explorar os lugares mais perigosos da Região Metropolitana durante a madrugada, ganhou destaque ao mostrar a Estação da Vila Rosali, em São João de Meriti. O acesso à estação do Ramal de Belford Roxoé cercado por dois cemitérios: o Cemitério Municipal e o Cemitério Israelita. Apenas um corredor estreito, comprido e mal iluminado separa as duas necrópoles, levando os passageiros até a estação que serve os bairros da Vila Rosali e São Matheus, os mais densos do município.

Foto: Carlos Latuff

Além de sua fama de “mal assombrada”, a área é uma das mais violentas da Baixada Fluminense, frequentemente no topo dos rankings de assaltos no município de São João de Meriti. Isso faz com que a estação seja a menos movimentada de todo o ramal da Supervia. É o único meio de transporte rápido que conecta o bairro, com 25 mil habitantes, à capital fluminense.

De acordo com um relatório da concessionária em que o DIÁRIO DO RIO teve acesso, a Vila Rosali registrou uma média diária de apenas 55 passageiros pagantes em julho, número que é 97% menor do que, por exemplo, o da estação deMarechal Hermes, que tem porte e população comparáveis. Aos sábados, a média de passageiros diários cai ainda mais, para apenas 11. Em contraste, a estação mais movimentada do ramal, a do Mercadão de Madureira, registra mais de mil passageiros diários. No Ramal de Santa Cruz, a Estação de Campo Grande atende uma média de 11 mil pessoas por dia.

Fonte: Diário do Rio, 06/09/2024

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