CBN – A Estação Gávea do Metrô, que deve demorar quase quatro anos para ser construída, teve as escadas rolantes retiradas de seu projeto. Com a decisão, os cerca de 20 mil passageiros que passarão diariamente pelo local terão que entrar e sair com uso de elevadores. A escolha faz parte de um esforço do governo para viabilizar o projeto. A ideia é simplificar para reduzir os gastos necessários.
Segundo a Secretaria Estadual de Transportes, a atualização vai otimizar o deslocamento dos passageiros, já que serão instalados elevadores de alta capacidade que podem ser usados até mesmo em caso de incêndio, diminuindo significativamente o tempo de deslocamento entre a superfície e a estação.
Fonte: TV Globo/reprodução
No ano passado, o governador Cláudio Castro anunciou que os investimentos para o projeto seriam da ordem de R$ 600 milhões. No entanto, as estimativas apontam que, sem alguns cortes, a obra poderia passar de R$ 1,3 bilhão. Outra alteração planejada é a remoção de um dos acessos à estação, que ficaria no Shopping Gávea.
Pelo projeto, a Estação Gávea estará a 55 metros do nível da rua. Apesar de elencar escadas comuns, esse recurso deve ficar restrito a serviços e saída de emergência.
O Secretário de Transportes, Washington Reis, afirmou recentemente que as obras devem começar ainda neste mês de fevereiro. No entanto, ainda há questões internas a serem resolvidas. A principal delas é a análise da Procuradoria Geral do Estado sobre a fusão das concessionárias Metrô Rio e Rio Barra. Ainda não há previsão de liberação.
A implantação da Linha 4 começou ainda em 2010. Inicialmente, toda a composição deveria estar pronta para a Olimpíada de 2016, quando o metrô começou a circular no trecho entre Ipanema e Barra da Tijuca. No entanto, as obras de extensão à Estação Gávea foram paralisadas em 2015 por suspeita de superfaturamento. Desde então, o canteiro de obras, ao lado da PUC-Rio, com dois buracos de 50 metros de profundidade escavados, está abandonado. O local foi inundado para preservar as estruturas já construídas.
Fonte: cbn.globo.com, 12/02/2025