Situação da Malha Ferroviária da Concessionária VLI/FCA
QUADRO INDICATIVO COM A CONCESSÃO VIGENTE
CONCESSÃO | DATA | EXTENSÃO (KM) | OBSERVAÇÃO |
RFFSA | 25/08/1996 | 3.729,00 1.907,00 1.387,00 | SR-2 SR-7 SR-8 |
E.F. MOGIANA | 2016 | 731,00 | TRECHO BOA VISTA/ ARAGUARI
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TOTAL (KM)
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7.754,00 |
A concessionária apresenta um número de 7.754 km de linhas /trechos da malha ferroviária concedida com a seguinte situação:
3.000 km / sem operação (abandono/erradicação/inoperante)
2.700 km / subutilizada (um par de trens/dia)
- 157 km correspondem a 27% da rede com exploração regular
OBS. CONCESSÃO DA INFRA S.A À VLI – FERROVIA NORTE SUL ENTRE AÇAILÂNDIA E PORTO NACIONAL – 720 KM.
Em relação à extensão abandonada de 3.000 km, a concessionária justifica que os trechos não operacionais são resultados de mudança da demanda dos ciclos econômicos do país e da migração geográfica das cadeias produtivas que alterou a origem e destino das cargas, fato que segundo os técnicos especializados da extinta RFFSA. O abandono das linhas se deu logo no início da concessão e não ao longo de décadas. O modelo de desestatização foi por assim dizer, “filé com osso”, do valor apurado para o arrendamento, foi descontado o valor dos trechos com baixa densidade para capacitá-los à nova realidade.
Na antecipação da renovação do contrato de concessão cujas tratativas com o Governo Federal estão em andamento, a VLI/FCA se obriga a interferir e modernizar 1.100 km da malha do seu corredor Minas/Bahia.
No Rio de Janeiro, a concessionária vai devolver ao Governo Federal o trecho da antiga linha tronco da E.F. Leopoldina entre Visconde de Itaboraí (km 75) até Vitória/ES (km 638) com 562 km de extensão praticamente não operando mais no Rio de Janeiro.
Está prevista a indenização do Governo de R$ 5 bilhões, assim como contra R$ 3 bilhões correspondentes a outorga e o valor extra que o governo exige para justificar a renovação antecipada do contrato de concessão que serão utilizados certamente com novos projetos ferroviários, assim esperamos.
Quanto à renovação do contrato, a concessionária se propõe a investir R$ 40 bilhões.
Helio Suêvo Rodriguez – Engº Civil e vice-presidente da AENFER