Tarifa do VLT custará o mesmo preço do ônibus

A tarifa do Veículo Leve sobre Trilhos custará o mesmo que a passagem de ônibus da cidade: R$ 3,80. A informação foi confirmada ontem pela Secretaria Municipal de Transportes, que informou, no entanto, que ainda não há definição sobre se será permitida aos portadores do Bilhete Único Municipal (BUC) fazer a terceira viagem, no VLT, pagando uma só tarifa. A possibilidade já foi mencionada pela prefeitura porque o VLT terá o papel de ser o grande integrador dos diversos meios de transportes. Atualmente o BUC permite duas viagens em ônibus municipais (ou BRT) com a cobrança do valor de uma passagem.

Como o VLT não terá catracas e a validação dos bilhetes eletrônicos será feita espontaneamente pelos próprios passageiros, a prefeitura informou que vai enviar à Câmara Municipal um projeto de lei para estabelecer multa de R$ 170 para quem for pego viajando no VLT sem pagar a passagem. A fiscalização será aleatória e os fiscais terão leitores eletrônicos que vão checar se o passageiro passou o cartão nos validadores, que serão colocados dentro das composições do VLT.

Pelo contrato de concessão, a conta dos calotes pode cair para o contribuinte. Caso a falta de pagamento passe de 20% da estimativa de passageiros, o Tesouro Municipal vai arcar com os prejuízos. Entre 10% e 20%, a prefeitura dividirá esses custos com o consórcio operador. Abaixo de 10%, não há compensação da prefeitura.

Além do uso dos bilhetes da RioCard (incluindo bilhetes únicos), os passageiros poderão comprar cartões unitários do VLT (que terão um tempo de duração ainda não definido) em máquinas automáticas em todas as 32 paradas. Só três deles (Praça 15, Central e Rodoviária) serão fechadas, com roletas.

Na madrugada desta quinta-feira, uma das composições do VLT circulou, em testes, pela Avenida Rio Branco. O primeiro eixo, que vai da rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont, terá 18 pontos e será inaugurado em abril. O segundo eixo, que vai da Central à Praça 15, tem previsão de inauguração no início do segundo semestre.

Fonte: O Dia, 26/02/2016

 

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