Com o enfraquecimento das discussões entre o governo do Rio de Janeiro e a Assembleia Legislativa (Alerj) sobre o socorro às empresas de transporte público do Estado, as concessionárias dos sistemas de trilhos do Rio buscam agora apoio do governo federal para evitar o colapso dos serviços, em meio à crise. O objetivo é obter um aporte para o setor, intermediado por Estados e municípios.
O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), chegou a redigir um projeto de socorro às empresas de transportes do Estado. A matéria, porém, encontrou resistências na Alerj e foi retirado da pauta a pedido da liderança do governo na Casa. Com isso, o texto retornou para o Executivo fluminense.
O Executivo [do Rio de Janeiro] está preocupado [com a situação do transporte público no Rio], disse o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores. Segundo ele, se a solução para os sistemas sobre trilhos demorar e a pandemia persistir por mais tempo, faltará recursos para essas empresas e haverá a degradação da infraestrutura e dos trens.
De acordo com o executivo, empresas como o MetrôRio, a Supervia e VLT Carioca não possuem muita margem para reduzir custos em meio à crise. Os principais custos dessas empresas são energia, manutenção e pessoal. As empresas estão fazendo esforço para manter as operações. Nenhuma operada fez demissão, disse.
Segundo Flores, a queda de receita tarifária dos sistemas de trilhos no Rio desde o início da crise, em março, já alcança R$ 173 milhões. Em todo o país, a receita tarifária do setor recuou R$ 1,6 bilhão, no mesmo período. No cenário nacional, o número de passageiros passou de 11 milhões por dia para 2,5 milhões por dia, queda de 77%.
Em âmbito federal, o objetivo do setor é obter um apoio, a exemplo do que está sendo feito para os setores aéreo e de energia. Na prática, contudo, a solução deve ser intermediada por Estados e municípios, que são os poderes concedentes dessas concessões.
Por isso, a ANPTrilhos acompanha de perto as discussões entre governo federal e Congresso para o socorro aos Estados. O problema, disse Flores, é que os recursos a serem liberados não serão carimbados e o setor de transporte público pode ficar sem apoio.
Empresas do setor já aderiram ao diferimento de pagamento de empréstimo ao BNDES e reduziram jornada de funcionários.
Fonte : Valor Econômico, 18/05/2020
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