O transporte do futuro já está sendo testado. No deserto norte da cidade de Las Vegas, o Virgin Hyperloop, trem ultrarrápido da companhia de Richard Branson, há um tubo de metal experimentando movimentos de vácuo na cápsula de suspensão magnética, o pipeline pelo qual o transporte percorrerá. Até agora, com o que foi experimentado, o Hyperloop atingiu a impressionante marca de 1.200 km/h.
“Você nem mesmo terá turbulência porque nosso sistema é basicamente completamente capaz de reagir a toda essa movimentação. Pense que também não haverá ruídos, ou até mesmo lombadas.”, contou à Reuters, o chefe executivo da Virgin, Josh Giegel.
Segundo a previsão da empresa, a operação comercial do Hyperloop será iniciada em 2027. Até agora, as duas principais rotas que serão construídas estão localizadas na Arábia Saudita, que conta com falta de infraestrutura para transportes coletivos, e na Índia, onde o sistema de transportes está sobrecarregado.
No local de testes, em Nevada, a rota do pipeline não ultrapassa 500 metros de comprimento. A Virgin segue estudando como poderá combater as vibrações que, inevitavelmente, ocorrem considerando que o trem ultrarrápido pode atingir a velocidade de 1.200 km/h.
As cápsulas de teste contém dois assentos de passageiros. Mas, na versão oficial, o veículo acomodará até 28 pessoas diferentes em modalidades diversas de conforto.
Interior HyperloopTT. Imagem: Sarah Lawson/Virgin Hyperloop
Hyperloop pode chegar à velocidade dos aviões com energia renovável
Segundo a empresa, as estruturas devem ser algumas das “mais sustentáveis já construídas”, usando energia renovável e sendo capazes de gerar mais energia do que consomem.
As estruturas da HyperloopTT serão cobertas por painéis solares otimizados que se movem para acompanhar e capturar a luz solar e gerar energia limpa e renovável.
O Hyperloop é um sistema de transporte originalmente proposto por Elon Musk, que consiste em vagões que flutuam sobre trilhos usando levitação magnética, percorrendo caminhos dentro de “tubos” a vácuo.
Sem o atrito com o ar ou os trilhos, os veículos poderiam atingir alta velocidade, teoricamente similar à dos aviões comerciais, só que com baixo consumo de energia.
Fonte: olhardigital.com.br, 07/05/2021