A continuidade do programa de renovações ferroviárias não foi citada na lista de ações prioritárias do Ministério dos Transportes para o setor ferroviário nos próximos 100 dias.
Estão na fila de estudos as prorrogações da Ferrovia Centro-Atlântica e da Malha Sul. Ferrovia Tereza Cristina também já fez o pedido ao governo federal, mas ainda não foi qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), etapa que antecede a chegada do projeto à ANTT. A Transnordestina pretende fazer a solicitação esse ano.
O Ministério dos Transportes afirmou que vai discutir medidas para proporcionar mais segurança jurídica, celeridade e assertividade aos investimentos das prorrogações. Um dos pontos a serem tratados diz respeito aos pedidos de alteração de cronograma de obras e investimentos pelas operadoras que já renovaram seus contratos. O ministério diz querer também formular diretrizes de política pública para as próximas renovações.
Divisão polêmica
A divisão do Ministério da Infraestrutura em dois (Ministério dos Transportes, com rodovias e ferrovias, e Ministérios dos Portos e Aeroportos) gerou críticas de especialistas do setor ferroviário, uma vez que ferrovia e porto são modais complementares e devem, preferencialmente, ser trabalhados e pensados de forma conjunta. Outra discordância está no fato de o modal hidroviário também ter ficado no guarda-chuva do Ministério de Portos e Aeroportos – decisão que recebeu crítica até do ministro dos Transportes, Renan Filho.
Fonte: Revista Ferroviária