Há 27 anos, no dia 1º de fevereiro, a Ferrovia Tereza Cristina S/A assumia o modal ferroviário da malha sul-catarinense, por meio de um contrato de concessão com o Governo Federal.
No início da operação, transportava sobre os trilhos o carvão mineral, produzido pelas mineradoras, até o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL) para produção de energia, em Capivari de Baixo. Anos depois, outras cargas também começaram a circular pela linha férrea da FTC, do Terminal Intermodal Sul até o Porto de Imbituba.
Desde a trajetória da Rede Ferroviária Federal S/A até os dias atuais, com a privatização, a ferrovia contribuiu com o desenvolvimento e crescimento de 14 municípios de Santa Catarina.
O supervisor de estação, Jairo Fortunado, acompanhou de perto as transformações do modal na região Sul. “Para quem viu a Maria Fumaça passar durante muito tempo, percebe o quanto o setor se modernizou, seja no ambiente de trabalho ou até mesmo nas próprias locomotivas e vagões. É gratificante ter vivenciado tanta evolução durante esses 40 anos trabalhando no transporte ferroviário,” relembra.
Para Jairo, além das tecnologias implementadas ao longo dos anos, o que também garantiu a eficiência e a confiabilidade da operação ferroviária, foram as oportunidades que a empresa proporcionou e proporciona diariamente aos colaboradores.
Nesse contexto temos a história da auxiliar administrativo, Vitória Mendes Albino, que encontrou na ferrovia a sua primeira experiência profissional. “Iniciei minha história, aqui, como jovem aprendiz e no mesmo ano já fui admitida. É notório como a empresa investe no desenvolvimento e crescimento de cada membro da equipe, concedendo oportunidades e não apenas valorizando os colaboradores, mas também oferecendo as ferramentas necessárias para que todos alcancem seu pleno potencial profissional”, afirma Vitória.
Durante essas quase três décadas, a FTC expandiu suas operações, reduziu o número de acidentes, aprimorou a infraestrutura e se consolidou como agente estratégico na cadeia produtiva regional. Além disso, passou a usar biodiesel nas locomotivas, melhorou a via permanente, investiu em responsabilidade socioambiental, saúde ocupacional e segurança operacional. Já foram mais de 76,9 milhões de toneladas transportadas e cerca de R$86,2 milhões de investimentos na estrutura ferroviária desde 1997, em 164 km de linha férrea ativos.
A trajetória da Ferrovia Tereza Cristina reflete não apenas a evolução do transporte ferroviário em Santa Catarina, mas também sua grande importância na economia regional. “O carvão mineral produzido pelas mineradoras da região da AMREC e transportado pela ferrovia, exerce uma influência direta na matriz energética do Estado. Já a integração da ferrovia com o Porto de Imbituba, simplifica o escoamento da produção local, ampliando a competitividade das empresas regionais e permitindo que insumos e produtos de nossa região percorram a costa brasileira, por meio do modal hidroviário”, compartilha o diretor-presidente da FTC, Benony Schmitz Filho.
Mais do que uma empresa, a FTC é uma força propulsora do progresso, comprometida com práticas sustentáveis, responsabilidade socioambiental e contribuições valiosas para as comunidades lindeiras. Além disso, desempenha um papel fundamental em iniciativas sociais, promovendo iniciativas como os projetos TrAção, Bolsa Educação, Trem de Natal entre outros.
Todos os procedimentos realizados pela empresa são sustentados pelo Sistema de Gestão que comprova, por meio das certificações ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001, o compromisso com o meio ambiente e a satisfação de clientes, acionistas, colaboradores e comunidade. À medida em que projeta o seu futuro, a FTC continua comprometida com a segurança da operação, dos colaboradores e das comunidades lindeiras, com iniciativas que promovem a sustentabilidade e preservação histórica e cultural.
Fonte: Folha Regional, 01/02/2024