O governo do Vietnã anunciou recentemente planos para a construção de uma linha de trem-bala que conectará Hanói, a capital, a Ho Chi Minh, a maior cidade do país.
Com um investimento previsto de US$ 67 bilhões, a obra deverá iniciar em 2027 e ser concluída em 2032, estabelecendo uma rota de 1.541 km a ser percorrida a uma velocidade de 350 km/h.
Esse projeto coloca o Vietnã na rota para se tornar o sexto país com a maior infraestrutura de trens de alta velocidade do mundo, segundo a International Union of Railways.
A implementação em apenas cinco anos destaca-se pela agilidade comparada a outros países que ainda estudam a viabilidade de projetos similares, como o Brasil.
Atualmente, a China detém a maior malha de trens de alta velocidade, com mais de 40.000 km e conexões entre mais de 100 cidades, incluindo Pequim e Xangai. Uma das suas rotas mais frequentadas, entre Pequim e Xangai, cobre 1.318 km em cerca de quatro horas.
O Japão, pioneiro nesse tipo de transporte, inaugurou sua primeira linha de alta velocidade em 1964, conectando Tóquio a Osaka. A Europa seguiu com a França, que em 1981 lançou o TGV, alcançando velocidades recordes e conectando cidades além das fronteiras francesas.
No Brasil, o projeto de Trem de Alta Velocidade (TAV), prevê a ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro com um percurso de 378 km. Com um investimento estimado em R$ 50 bilhões, o projeto tem previsão de operação para 2032, pendente de aprovação ambiental pelo Ibama.