Maior museu ferroviário do país estará em SP

Diário do Litoral – SP – O Armazém de Bagagens da Estação do Valongo, em Santos, será totalmente restaurado para receber o Museu Ferroviário de Santos, que promete ser o maior do gênero no Brasil.

O projeto conta com investimento de R$ 12,9 milhões e prazo de execução de 18 meses. Segundo a Prefeitura de Santos, a licitação para escolher a empresa responsável está em andamento e as obras devem começar ainda em 2025.

Do valor total, R$ 9 milhões virão de convênio com o Governo de São Paulo, enquanto o restante será custeado pela administração municipal por meio da Secretaria de Obras e Edificações (Seobe).

A iniciativa faz parte do plano de revitalização do Centro Histórico de Santos e busca fortalecer o turismo cultural na cidade, além de valorizar o patrimônio histórico do Valongo.

O que terá no Museu Ferroviário de Santos
O espaço será o primeiro museu ferroviário de grande porte do país e contará com um acervo inédito, incluindo locomotivas históricas, carros de passageiros, truques ferroviários, réplicas de bondes, além de mobiliário, uniformes, bilhetes, mapas, fotografias e documentos originais.

O museu também terá ações educativas, pesquisa histórica e exposições permanentes sobre a importância da ferrovia para o Brasil.

O prédio tombado pelo Condephaat passará por uma série de intervenções, que incluem a restauração da fachada, argamassas e elementos decorativos, impermeabilização e manutenção da cobertura, pintura na cor original identificada por análise pictórica, modernização elétrica, hidráulica e de segurança, além de melhorias de acessibilidade, pavimentação e paisagismo.

Segundo a secretária de Obras, Larissa Oliveira Cordeiro, a obra garantirá segurança, acessibilidade e preservação do patrimônio.

“O Museu Ferroviário de Santos manterá viva a memória da ferrovia e permitirá que novas gerações conheçam a importância desse transporte para o Brasil”, afirmou em nota.

Com a criação do museu, Santos reforça seu papel como destino de turismo cultural e histórico, ampliando o potencial da região do Valongo como polo de memória e lazer.

Fonte: Diário do Litoral, 25/08/2025

 

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