27/11/2012 – Posse dos Conselhos e entrega da Condecoração Eng. Paulo de Frontin

A Associação de Engenheiros Ferroviários – AENFER realizou na quinta-feira, 27 de setembro em sua sede, posse do terço dos Conselhos Deliberativo e Fiscal para o triênio 2012/2015, do representante e do suplente junto ao CREA-RJ e entrega da Condecoração Engenheiro Paulo de Frontin.

 

 

 

 

 

 

 

O evento reuniu grande número de ferroviários, amigos e familiares que prestigiaram o momento de posse e a homenagem àqueles que se destacaram na defesa e valorização dos ferroviários e da ferrovia com a entrega da Condecoração Engenheiro Paulo de Frontin que chega em sua 15ª edição.

 

 

 

Compuseram a mesa o presidente da Associação dos Engenheiros das Estradas de Ferro da Leopoldina Almir Ferreira Gaspar, ex-presidente da RFFSA Francisco Mário Chiesa, presidente da AENFER Luiz Lourenço de Oliveira e o ex-presidente da CBTU e ex-diretor da RFFSA Américo Maia Vasconcellos Neto.

Na oportunidade, o presidente da AENFER Luiz Lourenço falou da alegria de rever amigos ferroviários e famílias que vieram prestigiar o evento de posse dos Conselhos e a Condecoração. Ele destacou a importância do engenheiro Paulo de Frontin. Disse que é por sua trajetória de vida profissional que a Condecoração leva seu nome. Veja aqui o discurso: http://localhost:8888/ferrovias/wp-content/uploads/2012/10/Discurso-Presidente.doc

Este ano, foram homenageadas as seguintes personalidades:

Astronauta Marcos Cesar Pontes.

Nasceu em Bauru,- SP, em 11 de março de 1963.

O que pouca gente sabe, é que o famoso astronauta Marcos Pontes começou a trabalhar aos 14 anos como eletricista aprendiz da Rede Ferroviária Federal S.A.

Entrou para a Força Aérea Brasileira, onde serviu a Pátria de forma exemplar, como piloto de combate, até 1998, quando fez concurso público e foi selecionado pela Agência Espacial Brasileira. A partir de Junho de 1998, Pontes teve que deixar de exercer as funções militares para poder servir o Brasil nas funções civis de Astronauta, nos Estados Unidos da América, mais especificamente na NASA, no Programa da Estação Espacial Internacional.

Em março de 2006 Marcos Pontes levou a bandeira do Brasil, em órbita da Terra, pela primeira vez na história do país,.,tornando-se o primeiro astronauta profissional com nacionalidade brasileira, no hemisfério sul do planeta!

Atualmente vive e divide seu tempo profissional entre Houston e São Paulo: Continua a residir em Houston à disposição do Programa Espacial Brasileiro para tripular outras missões espaciais que o país venha a definir..

Na área técnica, o Engenheiro e Pesquisador Marcos Pontes traz ao Brasil todo o seu conhecimento e experiência à disposição das instituições públicas e empresas privadas do país através de consultorias e projetos.

Apesar de todo o seu sucesso pessoal e profissional, Marcos nunca se esqueceu de sua origem e sempre trata todos com  a mesma  distinção.

Impossibilitado de comparecer ao evento, Marcos Pontes enviou um vídeo agradecendo a homenagem de ser agraciado pela AENFER com a condecoração.

 

 

  Eng.º Agostinho Coelho

Foi técnico em Eletrônica pelo Instituto de Pesquisas da Marinha.

Graduou-se em Engenharia e foi admitido na Rede Ferroviária Federal S.A., na antiga Viação Férrea Leste Brasileira, na Bahia, onde exerceu suas atividades na área de Via Permanente.

Transferido para a Regional Nordeste em Recife, atuou como inspetor regional. Posteriormente, na Administração Geral da RFFSA, galgou vários cargos de gerência e chefia, destacando-se os de chefe de Departamento de Obras; Pontes; Infraestrutura e Edificações; Divisão de Infraestrutura; gerente de Controle Físico Financeiro dos projetos BNDS; chefe de divisão de Via Permanente.

Aposentou-se no honroso cargo de chefe de Divisão de Via Permanente.

Exerceu atividades classitas em diversas entidades.

Foi diretor da Associação de Engenheiros da Administração Geral da RFFSA – AEAG; conselheiro da Associação de Engenheiros da Estrada de Ferro Central do Brasil e de diretor-tesoureiro da Associação Ferrovia 150 anos.

Na Associação de Engenheiros Ferroviários – AENFER foi conselheiro por dois mandatos; diretor de Assistência ao Sócio, vice-presidente e por fim, presidente na gestão 2000/2002.

O engenheiro, muito emocionado, agradeceu a homenagem, considerando a mais importante e democrática dada a um ferroviário. Agradeceu pela presença de sua família, esposa, filha, genro e netos e vários amigos que estavam presentes ao evento e que classificou como amigos irmãos e amigos especiais.

 

  Eng. Jose Miranda Netto

Nasceu em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais.

Em 1953 foi admitido na Estrada de Ferro Central do Brasil, como aprendiz-aluno, na Escola Profissional Eugênio Feio. Como artífice, trabalhou nas oficinas de Conselheiro Lafaiete até 1959.

Tornou-se desenhista e exerceu esta função na Inspetoria da Via Permanente em Lafaiete e no Departamento da Via Permanente na sede da Central do Brasil, no Rio de Janeiro.

Graduado em Engenharia, exerceu vários cargos de chefia, destacando-se o de chefe da Oficina de Máquinas da Via Permanente em Pindamonhangaba; chefe dos Departamentos de Mecânica e de Via Permanente em Juiz de Fora e por último, a coordenação dos serviços de construção da Ferrovia do Aço e operação da Superintendência Regional Juiz de Fora – SR3.

Cabe destacar algumas atividades importantes que realizou durante sua vida profissional:

Atualizou o cadastro do trecho Conselheiro Lafaiete – Belo Horizonte levantando todo o patrimônio da Inspetoria;

Implantou os serviços de conserva mecanizada da via permanente na RFFSA; Participou de todo o processo, desde o treinamento até a efetiva implantação e utilização. Para isso fez estágios nas fábricas da PLASSER NA Áustria e Inglaterra bem como, na TAMPER, nos Estados Unidos da América.

Em face da dedicação e entusiasmo do eng.º Miranda a conserva mecanizada foi implantada com rapidez e eficiência na Regional Centro da RFFSA.

Como consequência do sucesso, participou também da implantação da conserva mecanizada na Regional Nordeste.

Na área de Mecânica trabalhou com locomotivas a vapor e locomotivas diesel, conseguindo manter adequadamente, os índices de imobilização das frotas de locomotivas e vagões.

Na Associação de Engenheiros da Estrada de Ferro Central do Brasil foi conselheiro por três mandatos. Mesmo residindo em Juiz de Fora foi diretor por dois mandatos e por sete anos diretor do Núcleo da Associação naquela cidade.

Aposentou-se da ferrovia mas continuou trabalhando na construção civil, como investidor autônomo.

José Miranda Netto agradeceu a homenagem, a todos os presentes e sua família que sempre o apoiou.

 

 Eng. Roberto Khede (in memoriam)

Militar, participou na Segunda Guerra Mundial, de operações na Itália e recebeu Medalha de Campanha pelos relevantes serviços prestados à pátria.

Em 1952, ingressou na ferrovia como engenheiro estagiário.

Foi requisitado em 1960 para trabalhar na Assessoria Técnica do Departamento de Via Permanente na Administração Geral da Rede Ferroviária Federal S.A.

No ano seguinte, retornou aos quadros da Estrada de Ferro Leopoldina, onde exerceu diversos cargos de chefia, destacando-se o de chefe de Departamento de Via Permanente e de Chefe da Comissão de Obras.

Paralelamente, também exercia o cargo de membro da Comissão de Via Permanente do Instituto Ferroviário Técnico Econômico da Controladoria Geral dos Transportes, tendo vários trabalhos reconhecidos e publicados em revistas especializadas da época.

Dentre eles podemos citar o de normalização de terminologias e outro sobre e de Provisões de Postos e Fogueiras de Dormentes, que acabou sendo implantado nas ferrovias de todo o país.

Dentre as obras que foi responsável destacamos o alargamento do túnel de Palmas e o viaduto sobre a Avenida Brasil no Rio de Janeiro.

Na sua folha funcional foram consignados elogios de diversas instituições como a Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Leopoldina, Prefeitura Municipal de Palmas e o CREA, destacando-se o do excelentíssimo senhor Ministro dos Transportes, general Dirceu Araújo Nogueira, na inauguração do referido viaduto sobre a Avenida Brasil que recebeu seu nome.

Faleceu em 17 de julho de 1973 aos 47 anos, deixando viúva a sra. Célia Teixeira Khede. Muito emocionada, ela recebeu a comenda e disse que seu marido era um trabalhador incansável e que gostava do que fazia.

 

 Eng. Rui Fiuza Manhães

Graduou-se em engenharia mecânica em 1970.

Obteve licenciatura em disciplinas da parte de formação especial do curriculum do ensino de 2º grau.

Durante sua carreira profissional trabalhou na FUNDENOR – Fundação Norte Fluminense de Desenvolvimento Regional, PANER PLANEJAMENTO E REPRESENTAÇÕES LTDA, REDE FERROVIÁRIA FEDERAL SA – RFFSA e como profissional autônomo.

Na FUNDENOR executou levantamento técnico de usinas de açúcar em Campos e Norte Fluminense para diagnosticar e propor soluções voltadas para modernizar o parque industrial açucareiro; Foi chefe do Departamento Industrial, coordenando as ações destinadas a melhoria de pequenas e médias indústrias daquela região.

Na PLANER atuou como engenheiro e sócio da empresa, desenvolvendo trabalhos de projeto e assistência técnica a usinas do Norte Fluminense, dentre as quais destacamos a Usina São João B. Lysandro S.A e as Usinas de Queimado e Vítor Sence; atuou ainda, como representante comercial de empresas ligadas ao setor açucareiro.

Na Superintendência Regional Campos – SR. 8 da RFFSA, exerceu importantes cargos de chefia, destacando-se os de chefe dos Departamentos de Transporte e do Comercial; coordenador Regional de Produção, galgando o mais alto cargo de Superintendente Regional.

Após o processo de desestatização da RFFSA passou a exercer a chefia do Escritório Regional, nos períodos de Liquidação e Inventariança da RFFSA, onde continua a trabalhar.

Como profissional autônomo, presta serviços de consultoria, de perito do Juízo em ações da comarca de Campos dos Goytacazes e de assistente técnico em ações judiciais.

Dentre os cursos realizados destacamos o PROFAG – Programa de Formação e Aperfeiçoamento de Gerentes da RFFSA, ministrado pela Fundação Dom Cabral e USP; Marketing interno; Planejamento estratégico; Extensão em Engenharia Legal e Avaliações, na UFF e curso do Instituto Brasileiro do Petróleo sobre geração e distribuição a vapor.

Participou dentre outros congressos e seminários, do XI(Décimo Primeiro) Congresso Panamericano de Engenharia Mecânica, Elétrica e ramos afins e Aprimoramento do Departamento de Manutenção – Associação Brasileira de Administração e Controle de Energia.

Em seu discurso emocionado, Fiuza disse que a Aenfer é uma das entidades que mais defende os ferroviários. Ele agradeceu aos amigos e familiares que estavam presentes.

 

A seguir, os Conselheiros Deliberativo e Fiscal e representante junto ao CREA-RJ tomaram posse. Foram eles:


 

Efetivos

Cesar Biaggio Fontelles

Jerônimo Puig Neto

Luiz Antônio de Araújo Bordallo

Ramiro Ramos do Nascimento

Therezinha Maria Denys Maia de Magalhães

Wilson Tadashi Shimura

Especiais

Ana Maria Campio Gomes

Bina Burdman

Glória Maria Barbedo Marins Lima

Conselho Fiscal

Luiz Miguel de Lima Pimentel Pereira Gil

Representantes junto ao CREA-RJ

Gabriel de Souza Lino

Pedro Paulo Thobias Ferreira dos Santos (suplente)

 

Veja mais fotos do evento:

 

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