Linha 4 do Rio custará R$ 7,5 bi

O secretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, Júlio Lopes, disse nesta segunda-feira (3) que a linha 4 do metrô carioca, que ligará a zona sul à Barra da Tijuca, custará R$ 7,5 bilhões, e não R$ 8,5 bilhões como informou reportagem publicada hoje pelo jornal “O Globo”.

O jornal afirma em reportagem que a expansão do metrô até a Barra demandará investimentos de R$ 8,5 bilhões. Desse total, R$ 7,5 bilhões serão bancados pelo governo do Estado, União e financiamentos, e R$ 1 bilhão serão pagos pelo consórcio ganhador da obra, o Rio Barra.

O secretário admitiu, porém, que houve um acréscimo em relação ao orçamento inicial de R$ 5 bilhões. O aumento do custo decorre, explicou, de novas demandas do projeto executivo. A linha 4 terá 16 quilômetros de comprimento.

“Inicialmente o projeto conceitual previa uma obra de R$ 5 bilhões. Entretanto, se avançou com o projeto executivo e muitas melhorias foram implementadas na obra”, disse ele.

De acordo com ele, um dos exemplos de acréscimo será a construção da estação Gávea (zona sul) com dois pavimentos e não com um, como previsto inicialmente. Diante da insistência dos jornalistas no tema, o secretário se recusou a fazer mais comentários.

“Posteriormente, os senhores poderão ter mais informações com o chefe da Casa Civil [Régis Fichtner]. Hoje nós estamos aqui para anunciar a fábrica de trens da Supervia [a concessionária de trens do Rio]. Mais detalhes sobre as obras do metrô as senhoras e senhores poderão ter oportunamente com a coordenação de imprensa do palácio [Guanabara, sede do governo estadual]”, disse ele.

O secretário participou do anúncio de uma fábrica de trens, que será construída a partir de uma parceria entre a concessionária Supervia e a multinacional francesa Alstom. Serão investidos R$ 300 milhões na nova fábrica, que atenderá uma encomenda de 20 trens da concessionária.

O projeto agora está orçado em R$ 7,5 bilhões. Esse aumento se deve às melhorias que precisaram ser feitas e os consequentes acréscimos no valor inicial, de R$ 5 bi”, disse.

Fonte: folha de São Paulo, 03/12/2012

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