Sem trens, visitantes enfrentam fila para van para o Corcovado, no Rio

Cariocas e turistas que tentavam chegar ao Cristo Redentor, na Zona Sul do Rio, na manhã desta quinta-feira (2), enfrentavam uma longa fila sob o Sol para esperar vans. O trem do Corcovado, que acessa o monumento, interrompeu a venda de bilhetes por volta das 13h20. Mais cedo, os visitantes eram informados que ingressos para às 20h ainda estavam disponíveis, mas até os passes para a noite acabaram se esgotando.

Segundo o diretor da companhia Trem do Corcovado, Sávio Neves, a orientação dada aos turistas e que a compra seja feita pela internet e com um dia de antecedência. “O serviço esta normal nesta tarde. Nós colocamos 90% dos ingressos pela internet e somente 10% na bilheteria”, explica. Segundo ele, três trens operavam e um outro estava de reserva.

Para aqueles que não desistiram da missão de chegar ao Cristo Redentor mesmo com o calor intenso, os táxis e as vans foram uma solução para o transporte. A fila para a van era grande e um grupo de turistas de Porto Alegre preferiu pegar um táxi para economizar tempo. “Eles estão cobrando o mesmo preço da van e não tem fila nem espera no calor”, disse um deles. O preço médio cobrado tanto por taxistas quanto pelas vans era de R$ 20 por pessoa.

Um grupo de meninas de Brazopolis, no Sul de Minas Gerais, desistiu de passar calor na fila para vans, que dava volta no quarteirão, e vai deixar a cidade sem conhecer o Corcovado. “Chegamos cedo aqui, viemos da Barra da Tijuca. Está muito calor e não vai dar mais tempo para nós”, contaram elas.

Para chegar ao ponto de partida das vans, as pessoas tinham que caminhar cerca de 10 minutos subindo a rua das laranjeiras para garantir um lugar na fila. O caminho tornava o passeio mais cansativo sobretudo para os mais velhos. “E um absurdo um ponto turístico desses fazer as pessoas subirem ladeira e esperarem horas no sol”, contou Djalma Ávila, que veio de Brasília com a mulher.

Os vendedores de água e de sombrinhas foram os que mais aproveitaram o excesso de turistas esperando para embarcar. “Hoje tem mais gente querendo se proteger”, disse Marcos Rocha, vendedor de sombrinhas com a estampa do cristo.  A sombrinha foi em alguns casos a única forma de ver o cristo mais de perto para turistas cansados, que acabaram desistindo de esperar uma van e foram embora.

A assessoria de imprensa do Parque Nacional da Tijuca informou, sobre as vans para o Cristo, que existe um capacidade limitada de mil pessoas por hora, que não pode ser excedida. Por isso, segundo o órgão, com a demanda da alta temporada, acabam acontecendo filas. O parque recomenda, também para as vans, a compra com antecedência pela internet, para evitar filas, através deste site.

Fonte: G1, 02/01/2014

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