A decisão do Instituto Chico Mendes (ICM-Bio RJ), órgão federal responsável pela administração do Parque da Tijuca, de majorar a taxa de visitação ao Cristo Redentor, que passou de cerca de R$ 5 para aproximadamente R$ 21, pode fazer o aumento da tarifa do trem do Corcovado parar na Justiça.
“Estamos recorrendo ao secretário estadual de Turismo, Cláudio Magnavita, e vamos ao ministro (do Turismo) Vinícius Lage. Mas se nada resolver, vamos ao Procon”, adiantou o presidente da regional Rio da Associação Brasileira de Agências de Viagem, George Irmes.
Segundo ele, a medida obriga às agências acolhedoras no Rio a quebrarem contratos, pois o preço de pacotes de cerca de 300 mil turistas estrangeiros que deverão desembarcar na cidade até o Réveillon foi fechado há cerca de um ano.
“Os pacotes para o Carnaval, por exemplo, são fechados ao fim do Carnaval anterior. Os preços foram contratados e já pagos”, disse Irmes. Segundo ele, as empresas terão que arcar com o custo decorrente do aumento da taxa, ou renegociar os contratos.
“Cobrávamos, em outubro, R$ 51 pela passagem e ficávamos com R$ 46. Agora, cobramos R$ 62, mas ficamos com R$ 36, por causa do aumento da taxa de visitação do parque embutida pelo ICM-Bio na tarifa do trem”, diz Administrador do trem do Corcovado, Sávio Neves. O reajuste começou a vigorar nesta quarta-feira. O DIA tentou ouvir o ICM-Bio RJ sobre o aumento da taxa. A assessoria do órgão funciona em Brasília e não retornou as ligações.
Fonte: O Dia, 26/11/2014
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