A população do Rio terá menos trens à disposição do que o prometido graças a um acordo do Estado com uma concessionária para a reforma de estações ferroviárias para a Olimpíada de 2016.
O negócio transferiu do poder público para a Supervia (concessionária de trens urbanos) o custo da reforma de seis estações. Ao mesmo tempo, previu a redução de 13% no total de trens prometidos.
Em vez de 231 composições com ar condicionado em 2020, como anunciado há cinco anos, o Estado manterá as 201 atuais, trocando 47 trens antigos, sem refrigeração, por novos.
O nono aditivo ao contrato de concessão, assinado em agosto do ano passado, livrou a concessionária de reformar 41 trens antigos e comprar dez novas composições.
O investimento que seria feito na frota foi transferido para a reforma dessas estações. O governo, assim, conseguiu economizar R$ 250 milhões, custo estimado das intervenções para os jogos.
A decisão alterou o plano de investimentos no sistema ferroviário acordado em 2010 entre o Estado e a Supervia.
Naquele ano, os dois assinaram o oitavo aditivo ao contrato de concessão, no qual o governo se comprometeu a comprar 90 novos trens, ao custo de R$ 1,17 bilhões.
A concessionária, por sua vez, investiria R$ 1,24 bilhão -para a compra de 30 novos trens e reforma de 73 antigos, entre outros itens. Em troca, a concessão do sistema ferroviário foi prorrogada para 2048 —terminaria em 2023.
ECONOMIA E CRISE
Quando o oitavo aditivo foi assinado, o Rio já havia sido escolhido como sede da Olimpíada. Em crise financeira, o governo decidiu economizar com a reforma das estações.
O Estado vai comprar 22 trens novos para -com outros 25 já pagos que estão para chegar- renovar a frota, dotando todos os carros de refrigeração. Mas o número atual, de 201 composições, geralmente lotadas nos horários de pico, será mantido.
Especialistas apontam que o número de trens ajuda a aumentar a frequência das composições. Mas dizem que frota mais nova permite melhorias que também ajudam a reduzir o intervalo entre trens.
O Estado afirmou que 41 trens antigos, que seriam reformados, agora vão ser retirados de operação e vendidos. Outros 49, contudo, permanecerão circulando.
“Os novos trens têm maior eficiência operacional, o que significa maior capacidade de transporte de passageiros”, disse em nota a Secretaria de Transporte.
A Supervia disse que a redução na previsão no número de trens “foi definida com base em simulações de cenários para os próximos anos”.
Fonte: Folha de S. Paulo, 14/05/2015
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