A Linha 4 do Metrô conquistou o ITA Tunnelling Awards, o maior prêmio do setor de túneis do mundo, pela inovação tecnológica adotada no sistema de escavação. A obra foi a única do país a disputar a premiação em 2016, consolidando o reconhecimento mundial à qualidade da engenharia brasileira. Foram apresentados dezenas de projetos e, na final, ficaram propostas de cinco países. O anúncio dos vencedores ocorreu em Cingapura.
O prêmio é o reconhecimento do trabalho da equipe do consórcio construtor da Linha 4 para adaptar o Tunnel Boring Machine (TBM), ou o tatuzão híbrido, à escavação em rocha e areia, especialmente em uma área densamente povoada como a Zona Sul do Rio de Janeiro.
O Tatuzão da Linha 4 do Metrô pesa 2,7 mil toneladas e tem 123 metros de comprimento por 11,5 metros de diâmetro, o equivalente a um prédio de quatro andares. Fabricado sob medida para o solo carioca, foi o maior equipamento do tipo já utilizado na América Latina.s “A Linha 4, ligando as zonas Sul e Oeste do Rio, era um desejo da população há mais de 30 anos. O trabalho alinhado entre os técnicos da RioTrilhos e do consórcio construtor permitiu ao Governo do Estado empregar nessa obra as melhores práticas e os melhores equipamentos, seguindo normas internacionais de segurança e qualidade, resultando num grande legado para a população”, afirma o secretário de Transportes, Rodrigo Vieira.
Maior obra de infraestrutura urbana realizada recentemente na América Latina, a Linha 4 representa a execução, de uma só vez, de aproximadamente toda a malha de metrô subterrâneo construída no Rio de Janeiro nos últimos 30 anos. Operando para a população desde 19 de setembro, tem permitido a redução de pelo menos uma hora no trajeto entre a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e Ipanema, na Zona Sul.
Atualmente, o horário de funcionamento é das 6h às 21h de segunda a sábado. A partir de dezembro, a linha deverá operar em capacidade plena, de segunda a sábado, das 5h à meia noite, e das 7h às 23h aos domingos e feriados.
Fonte: Secretaria Estadual de Transportes do Rio de Janeiro, 17/11/2016