Parceria entre SuperVia e Disque-Denúncia vai permitir que passageiros denunciem casos de vandalismo nos trens

A população do Rio de Janeiro poderá ajudar, a partir de agora, no combate aos casos de vandalismo no sistema de trens da SuperVia. A concessionária acaba de firmar uma parceria com o Disque-Denúncia, que vai permitir comunicação direta e com garantia de anonimato em denúncias de furtos e depredações. Quem presenciar atos como estes, poderá ligar para o telefone (21) 2253-1177 ou enviar vídeos e fotos por meio do aplicativo Disque Denúncia – RJ (smartphones e tablets).

Em todo o ano de 2017, a SuperVia registrou uma média mensal de 380 casos de vandalismo no sistema ferroviário. As ações incluem arremesso de pedras contra os para-brisas, portas de trens danificadas, janelas arrancadas, depredação de estações, furtos de cabos e equipamentos, pichação, entre outras ocorrências. Aproximadamente, 1.200 viagens são prejudicadas todos os meses em função de danos causados por ações irregulares, seja com atrasos, horários reprogramados ou viagens suprimidas.

Do total de atos de vandalismo, 85% foram diretamente contra os trens. A SuperVia contabilizou mais de 3.400 ocorrências de portas de trem danificadas, geralmente com objetos colocados irregularmente para impedir seu fechamento durante as viagens. Esse tipo de ação é considerado crime por expor a vida e a saúde de terceiros. A concessionária também registrou 79 casos de arremessos de pedras contra os para-brisas, 85 pichações e 227 ocorrências de janelas e visores de porta arrancados durante as viagens. Dentro dos trens, foram mais de 80 atos irregulares como, por exemplo, assentos e encostos arrancados, televisores quebrados, equipamentos e cabos furtados e luminárias depredadas.

 

Também foram registrados mais de 200 casos de depredação em estações, subestações e locações que abrigam equipamentos da concessionária. Entre os danos estão: arrombamento de cadeados e portas; assentos e lixeiras das plataformas arrancados; câmeras de monitoramento e televisores quebrados; furtos de hidrômetros, tubulações de água, luminárias e refletores; etc.

Furtos de cabos

Os cabos de sinalização e de energia também são alvos. Em 2017, houve mais de 450 ocorrências envolvendo furtos ou tentativas de furto desses materiais. A SuperVia gasta, todo ano, cerca de R$ 6 milhões com reparos dos cabos.

A ausência dos cabos de sinalização, por exemplo, pode provocar desde atrasos na circulação dos trens, devido à necessidade de operação manual da sinalização, até a interrupção temporária do tráfego, por medida de segurança, para que as condições de circulação sejam restabelecidas. Já o furto de cabos de energia pode afetar a iluminação das estações, o sistema de áudio, além do funcionamento das bilheterias, das catracas e dos elevadores.

Mais de 400 mil pessoas tentaram viajar sem pagar passagem

A SuperVia atua, diariamente, no combate à evasão de renda no sistema ferroviário. Em 2017, agentes evitaram que 408.292 pessoas entrassem no sistema indevidamente, ou seja, uma média de 1.120 pessoas por dia. A concessionária reforça esse controle, sempre que possível, e conta com a conscientização da população no combate a essa situação.

Com relação ao comércio ilegal de camelôs, foram retirados do sistema quase 100 mil vendedores ambulantes. A empresa investe em campanhas de conscientização com o objetivo de alertar sobre a proibição desse comércio e os riscos do consumo de produtos de procedência desconhecida e, por vezes, fora do prazo de validade.

A companhia também trabalha nas estações para garantir que os trens não partam com as portas abertas. Agentes da concessionária precisaram intervir mais de 20.600 vezes para fechar portas bloqueadas por passageiros ou objetos como pedras, moedas e pedaços de madeira.

Fonte: SuperVia, 12/01/2018

    

 

 

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