Obra nas obras da Linha 4 do metrô levaria um ano

As obras necessárias à estação do metrô da Gávea – cuja construção está parada desde 2015, oferecendo riscos estruturais a prédios próximos – vão levar, no mínimo, um ano. A informação consta de documento que a Riotrilhos entregou ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). A intervenção no canteiro, que foi inundado por 36 milhões de litros de água há um ano e quatro meses para estabilizar a estrutura, é obrigatória. O estado terá de fazer os ajustes por conta do perigo para o entorno.

A Riotrilhos alerta que o canteiro terá que ser totalmente esvaziado, gradativamente, numa operação cuidadosa, e não poderá mais ser alagado. Com base na análise da empresa, o TCE deu, na segunda-feira, prazo de cinco dias para o governador Wilson Witzel e o secretário estadual de Transportes, Delmo Pinho, apresentarem um relatório indicando as medidas que vão tomar sobre a estação da Gávea.

Moradores preocupados

Segundo a Riotrilhos, que não estimou os custos, há duas alternativas viáveis. Para seguir com a obra, é preciso terminar as escavações em mais 15 metros de rocha e concretar toda a estação. Se não for dar continuidade, a saída é escorar as estruturas existentes e cobrir de terra o buraco até que, um dia, as obras sejam retomadas.

A previsão é que o serviço será lento. Só para retirar a água do local serão necessários três meses de trabalho. O prazo total das intervenções poderia chegar a dois anos. Os riscos se concentram na chamada alça oeste, onde está a futura estação. Não foram identificados problemas maiores na alça sul, onde as obras pararam quando ainda faltavam escavar 1.256 metros de túneis.

Procurado, Witzel não se manifestou ontem porque ainda vai se reunir com o secretário de Transportes. No início do ano, o governador prometeu, em seu plano de metas, que um grupo de trabalho apresentaria uma solução para a estação Gávea em cem dias. O prazo venceu em 10 de abril.

Em meio à indefinição, a situação preocupa moradores e a PUC. A universidade fez estudos por conta própria atestando os perigos da paralisação da obra. Professores da instituição estão à disposição para ajudar o poder público e vão participar de uma audiência pública na Alerj, no próximo dia 26, convocada pelo deputado Carlo Caiado (DEM). Ele pretende propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre governo e judiciário para a retomada da construção.

– Segundo nosso estudo, há presença de água alcalina que pode corroer a estrutura – explicou Sergio Bruni, vice-reitor da PUC. – Por ora, não há preocupação com danos aos nossos prédios, mas, se essa situação continuar por mais oito, nove anos, poderemos ter problemas graves.

A Associação de Moradores da Gávea diz ter sido informada de que a obra não será retomada em menos de dez anos porque haveria falhas técnicas no projeto da Linha 4.

Fonte: O Globo, 12/06/2019

https://oglobo.globo.com/rio/obra-na-gavea-para-evitar-…

 

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