Segurança em ferrovia é a chave do sucesso

No momento em que escrevo esse artigo, todos nos encontramos sob o efeito de uma pandemia gravíssima, que assola o mundo e se deseja logo finalizado.
O aprendizado decorrente desta situação será extremamente valioso. Espera-se que o mundo saia transformado, para melhor. Nenhum setor ferroviário nacional não será diferente.
Embora sempre primamos por trabalhar com redundâncias nas questões de segurança da operação, seja no transporte de cargas quanto no número de passageiros, como concessionárias ferroviárias operadoras de sistemas sistemas redobrarão seus benefícios para continuar prestando serviços públicos essenciais com qualidade e segurança, desde sempre Oferecidos a seus usuários e colaboradores. 
A indústria ferroviária brasileira também, ela sempre trabalhou com prioridade em segurança, nas diversas fases de fabricação de produtos inovadores, desenvolvendo seus projetos para usuários que desfrutam de seus produtos com desempenho máximo e segurança.
O transporte ferroviário de cargas é um sistema que, como o rodoviário, desempenha um papel estratégico para a economia brasileira, principalmente o transporte de produtos como soja, milho, farelo, açúcar, fertilizantes, celulose, siderúrgicos, minério de ferro e industrializados em contêineres.
A garantia de eficiência desse sistema passa pela operação segura, um fim de que sejam evitadas falhas que podem causar ocorrências como descarrilamentos e outras interrupções na via.
Neste contexto, como concessionárias têm investido maciçamente em tecnologia, manutenção e treinamento de seus funcionários e, como resultado, têm uma redução permanente no número de ocorrências nos últimos anos, situando nossas ferrovias de transporte pesado (transporte pesado) como das mais seguras mundo.
Em toda a cadeia produtiva da indústria ferroviária, como ações com o mesmo objetivo, através do desenvolvimento de truques (sistema rodante de vagões e locomotivas), de alto desempenho que garante uma melhor interação entre o veículo e a via (descarrilamentos e desgastes de componentes), sistemas de acionamento pneumático de portas de descarga e escotilhas de carregamento (eliminando uma insegurança provocada aos operadores sem carga alta) e outros recursos de engenharia para garantia de segurança operacional da ferrovia.
Podemos citar, ainda, o desenvolvimento e fabricação no Brasil, dos vagões usados ​​Double Stack, que transportam contêineres empilhados (duas alturas), amplamente utilizados nos EUA.
Como o empilhamento de contêineres eleva a altura do centro de gravidade do vagão, o comportamento dinâmico deste vagão, nas vias e condições brasileiras brasileiras era uma incógnita.
Diante disso, a Engenharia do fabricante nacional criou um modelo virtual onde foi possível simular, usando uma geometria real da via, uma operação do vagão em todo o processo de execução da futura aplicação.
O uso desses recursos permite realizar ajustes no projeto de forma a obter a melhor interação veículo-via, permitindo um nível de segurança operacional alto.
Visando reduzir riscos de descarrilamentos, uma série de simulações foi executada para avaliar possíveis riscos que podem levar a risco de tombamento, inclusive os danos laterais variáveis ​​na região de operação do vagão.
Após a conclusão do projeto, já na versão ideal quanto ao desempenho dinâmico, os resultados favoráveis ​​foram comprovados com testes práticos em um modelo de vagão-protótipo.
Também não há transporte de passageiros sobre trilhos (metrôs, trens de superfície, monotrilhos e VLTs), uma indústria ferroviária nacional primariamente de segurança, ao desenvolver e fornecer sistemas de sinalização da via que possibilitam a máxima prioridade mais segura entre os trens, diminuindo o uso do intervalo entre eles, o que permite formar um sistema chamado carrossel, que oferece um transporte de massa eficaz, seguro e confortável para o usuário.
A segurança, enfim, é um fator primordial para ferrovias e, neste contexto, como operadoras e como brasileiras e juntas brasileiras para oferecer aos seus usuários o que há de mais moderno e seguro no mundo.

Este artigo foi publicado na edição de 15 / abril / 2020 da Revista Preven

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