Há um ano, a SuperVia reduziu o número de trens em todos os ramais. Segundo a empresa, isso foi necessário, por causa da redução da demanda dos passageiros. À época, o município do Rio ainda estava com medidas mais restritivas em relação à Covid-19. Entretanto, segundo relatos, essa redução das viagens diárias ainda persiste. Com a volta gradual das atividades presenciais e a flexibilização das medidas de isolamento social, a ouvinte Érica, que pega o transporte ferroviário todo dia, afirma que não há mais trens diretos do Ramal Santa Cruz e que os passageiros precisam pegar o parador que demora muito mais.
A SuperVia, com dívidas de mais de R$1 bilhão, pediu recuperação judicial. À época, segundo a empresa, o motivo era preservar a prestação de serviços oferecidos aos passageiros.
Para tentar reduzir a demora no transporte dos passageiros, a SuperVia iniciou a canalização subterrânea dos cabos de sinalização, já que, de janeiro a novembro deste ano, mais de 28 mil metros de cabos de cobre foram furtados.
Procurada, a SuperVia disse que tem estudado novos procedimentos para reduzir o tempo de espera pelas composições. A empresa afirma ainda que fez interligação entre os ramais de Deodoro e Santa Cruz. Isso gerou, segundo a SuperVia, redução de tempo de percurso, mesmo com a utilização somente do trem parador.
Fonte: www.bandnewsfmrio.com.br, 11/11/2021