Após duas semanas de processo de limpeza, a Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central) deu fim a retirada de aproximadamente 50 toneladas de entulho que ocupavam o interior da Estação Ferroviária Barão de Mauá, conhecida popularmente como Leopoldina. O terreno na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio de Janeiro, é tombado pelo patrimônio e está prestes a completar cem anos.
O processo de limpeza do local é o primeiro passo de cumprimento do Termo de Cooperação Técnica firmado entre a União e o governo do estado, visando a reformo e restauração da antiga estação da Leopoldina.
Foto: Luis Alvarenga/ Divulgação
A Central, empresa do estado vinculada à Secretaria de Transportes, é responsável pela malha ferroviária não privatizada do Rio e, segundo o termo firmado em maio deste ano com a União, está encarregada da desocupação do pátio e retirada do lixo e sucata abandonados no terreno.
No local, permanecem vagões, trilhos e locomotivas que aguardam ainda por um processo administrativo para despatrimonialização antes da retirada.
Segundo Flavio Vieira, presidente da Central RJ, o próximo passo é encontrar interessados no patrimônio.
— A Central está encaminhando ofícios às entidades que trabalham com patrimônio ferroviário para tentar localizar interessadas na guarda dos bens e, assim, esvaziar todo o pátio da estação — explicou.
Após o término das remoções, a União apresentará um projeto de restauro e reforma na estação. A intenção é leiloar o terreno e repassar à iniciativa privada.
Por Pedro Araujo