Trajeto que poderia ser feito em 45 minutos, leva uma hora e meia. SuperVia informou que estações serão adaptadas até 2016.
O operador de telemarketing Fábio Xavier é cadeirante e vive um drama diário para se deslocar de sua casa em Senador Camará, Zona Oeste do Rio, até o trabalho no Méier, Zona Norte do Rio. Ele pega o trem em Senador Camará, onde o acesso é feito por uma passarela com três níveis de rampa. Como mostrou o RJTV, Fábio precisa da ajuda de sua mulher Patrícia Xavier para passar por diversos obstáculos como escadas, falta de elevadores nas estações de trem e vagões superlotados.
“Seria bem melhor ter em todos os carros o espaço específico para ele. Ia facilitar bastante”, disse a mulher do cadeirante.
Depois de passar por três estações, Fábio chega a um terminal onde existe elevador para ele poder fazer a transferência de linha e seguir ao seu destino. Da estação de Senador Camará até o Méier, Fábio leva em média 1h30. Esta viagem poderia ser bem mais curta, se não fossem tantos obstáculos. Se todas as estações fossem equipadas e adaptadas para pessoas portadoras de deficiência física, ele faria o trajeto em 45 minutos.
“Eu quero ter o meu direito de ir e vir, minha liberdade de visitar os pontos turísticos e andar na minha cidade. É só isso que eu peço”, disse o cadeirante.
A SuperVia informou que já reformou 14 estações e informou que nas demais existe uma acessibilidade assistida. Outras seis estações serão totalmente adaptadas até 2016.
Fonte: G1, 06/11/2014
Assista ao vídeo: