TREM DE ALTA VELOCIDADE NO MUNDO E O PROJETO BRASILEIRO

O terceiro e último dia reuniu um grande público que, atento, acompanhou os temas proferidos. O coordenador do encerramento do terceiro painel O FUTURO DO TRANSPORTE INTERURBANO DE MÉDIO E LONGO PERCURSO foi o vice-presidente de Relações Institucionais – ABIFER engenheiro Luiz Cesário Amaro da Silveira que apresentou os três palestrantes, engenheiros Sérgio Misse, Vicente Abate e José Eduardo Castello Branco enaltecendo a participação dos palestrantes e da importância dos temas sugeridos.

TREM DE ALTA VELOCIDADE NO MUNDO E O PROJETO BRASILEIRO

O diretor-presidente da ENEFER eng.o Sérgio Misse iniciou sua palestra sobre “Projeto TAV – Trem de Alta Velocidade” esclarecendo que para ser considerado como de alta velocidade um trem precisa alcançar velocidades maiores que 250km/h. As ferrovias de alta velocidade estão em franco desenvolvimento mundial. É um sistema complexo e depende de recursos públicos. Tudo se iniciou no Japão em 1964. Na Europa a primeira linha liga Paris a Lyon (420 km). O TAV acabou com a ponte aérea entre Paris e Bruxelas. Atualmente há 42 linhas de TAVs pelo mundo, perfazendo 13.000km. Nos EUA os projetos são regionais e não uma rede nacional. Em sua opinião esta modalidade é uma solução para qualquer lugar do mundo.

No Brasil desde 1980 já existiram vários projetos mas que não tiveram sucesso, chegando mesmo a ter um concessionário declarado. No momento estão em estudos ligações entre Rio-São Paulo e B Horizonte-São Paulo-Curitiba.

Tanto a Via Dutra como os aeroportos da região RJ-SP estão congestionados e alcançaram seus limites. A ligação com São Paulo alcança 510,8km, sendo 90km em túneis. Seu custo será de R$ 34.626,8 milhões dos quais 71% em obras civis. Segundo Misse é o projeto de maior transparência pública. Houve mudanças no modelo do projeto: inicialmente caberia ao concessionário a construção, montagem e operação. Hoje fica com o Governo o projeto executivo. Na fase I: definição da tecnologia; na fase II – concessão da exploração de ativos. Não haverá relação comercial entre os concessionários das duas fases. Ao concessionário I; obras iniciais, operação e manutenção do sistema e transferência de tecnologia. Ao concessionário II caberá construir a infraestrutura, podendo explorar a faixa de domínio, estações e áreas de entorno. Maiores informações no site: www.tavbrasil.gov.br.

 

Veja apresentação do trabalho do engenheiro Sérgio Misse

 

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