Ferrovias serão grudadas ao chão com supercola

DCMAIS – A Rumo, maior operadora de ferrovias do país, importou da Holanda, uma técnica que substitui a maneira de realizar manutenção em passagem de nível. Antes, a execução era realizada utilizando-se dormentes de madeira e concreto com cura in loco. Nesta nova técnica, o concreto com cura in loco é substituído por blocos pré- moldados com armação protendida e o dormente é substituído por uma cola com alta resistência a compressão e impactos.

O material é utilizado em oito PNs em Paranaguá e é amplamente aplicado nas ferrovias mais modernas da Europa, como as da Alemanha, Suíça e Bélgica.

Foto: Divulgação/Rumo

Agora, nesses locais, o concreto tradicional foi substituído por blocos pré-moldados que medem 6x2x0,4 metros pesando 12.16 ton. O trilho é fixado com auxílio da cola importada pela Empresa de Artefatos de Concreto (Empac). A previsão é que no total oito PNs recebam a técnica até o final do primeiro trimestre de 2025.

Entenda mais sobre a técnica

“Essa técnica nos surpreendeu de maneira positiva. Ao aplicarmos o material na ferrovia, vamos conseguir eliminar as manutenções que ocorrem devido ao apodrecimento do dormente que causa perda de nivelamento e abertura das bitolas na via, o que podem causar diversos acidentes”, explica Rodrigo Taflick, Coordenador de Via Permanente da Rumo.

Após as primeiras aplicações, os resultados foram positivos, tanto na circulação ferroviária quando rodoviária, já que os veículos automotores podem atravessar as PNs com uma velocidade maior, diminuindo assim a exposição de possíveis abalroamentos.
A manutenção da via é realizada em até no máximo 20 horas o que também traz menos interrupções ao tráfego do município e da região portuária.

Fonte: Dcmais, 02/12/2024

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