Cabral diz que usuários de transporte de massa vão passar de 22% para 65%

O governador Sérgio Cabral disse que os investimentos em mobilidade urbana que o Rio de Janeiro está recebendo para os Jogos Olímpicos de 2016 farão com que o percentual de pessoas que utilizam transporte público passe de 22% para mais de 65% nos próximos anos.

“Junto com o prefeito Eduardo Paes e com a presidente Dilma Rousseff, nós estamos investindo muito em mobilidade. Para se ter uma ideia, nós vamos sair de um percentual de 22% de usuários de transporte de massa na cidade do Rio para mais de 65%. Esse será um dos grandes legados dos Jogos para a população”, afirmou o governador.

Cabral participou, ao lado da presidente Dilma Rousseff, do vice-governador, Luiz Fernando Pezão, do secretário de Estado da Casa Civil, Regis Fichtner, e do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, da inauguração da Casa Brasil em Londres. O espaço brasileiro na capital inglesa vai divulgar a cultura e o esporte do país durante os Jogos de Londres, e também apresentar projetos visando à preparação do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016.

Além da questão da mobilidade, o governador reforçou que a segurança pública será um legado permanente dos Jogos do Rio. “O Rio já provou, como agora, durante a Rio +20, que é capaz de receber grandes eventos internacionais. Todos os anos nós recebemos milhões de pessoas no Réveillon, no Carnaval. O que eu dizia para os membros do Comitê Olímpico Internacional durante a nossa campanha para sediar os Jogos é que nós queremos e teremos uma cidade segura antes, durante e depois dos jogos”.

Para o governador, a escolha da cidade pelo COI foi “uma aposta em um novo Rio de Janeiro, que já provou ao mundo ser capaz de se modificar para melhor”. “A partir de Barcelona, em 1992, o mundo passou a dar uma outra dimensão aos Jogos Olímpicos, que é a dimensão do legado para a cidade-sede, mais do que o evento esportivo em si. E este é o nosso grande aprendizado. Para o Rio, mais do que os dias das competições olímpicas e paraolímpicas, será o legado que a nossa população vai ganhar com os investimentos em infraestrutura, saneamento, segurança e mobilidade urbana que vamos deixar. Ou o Comitê Olímpico aposta em algo absolutamente garantido, como é o caso de Londres, ou em uma cidade, um país que é o futuro. A escolha de Sidney (Austrália), em 1993, para os Jogos de 2000, significou isso. E a do Rio, em 2009 (para 2016), também. É uma aposta em um novo Brasil, em um novo Rio de Janeiro, que já provou ao mundo ser capaz de se modificar para melhorar”, afirmou Cabral.

Fonte: Jornal do Brasil, 27/07/2012

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