Um estudo concluído recentemente pela VLI, empresa especializada em logística integrada, indica que o uso do transporte ferroviário de carga reduz significativamente a emissão de CO2 na atmosfera quando comparado ao transporte rodoviário. Isso confirma que, entre inúmeras vantagens da opção pelas ferrovias para escoamento da produção no Brasil, o uso dos trens ganha destaque também no quesito sustentabilidade.
A pesquisa tomou como base a carga transportada por ferrovias e rodovias entre o Terminal Integrador Araguari, da VLI, no Triângulo Mineiro, e o complexo portuário de Tubarão, no Espírito Santo, e um recente relatório da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), que indicou métodos para a quantificação de gases do efeito estufa nas duas modalidades de transporte.
Segundo o estudo, no caso dos trens, a emissão de CO2 na atmosfera para a mesma quantidade de carga transportada por caminhões tem redução de 38%. Isso quer dizer que, enquanto os veículos rodoviários expelem 60 milhões de quilos de CO2 por mês, nas rodovias entre o Triângulo Mineiro e o litoral capixaba, o transporte ferroviário, com o mesmo volume carregado, emite apenas 37 milhões de quilos desse gás. São 22 milhões de quilos de substância nociva ao meio ambiente a menos, mensalmente.
E os benefícios dos trens não param aí: além de mais seguras, na medida em que retiram caminhões pesados das estradas, contribuindo para a redução de acidentes, as composições férreas têm capacidade para levar muito mais produtos. A cada mês, 50 viagens de trem transportam o equivalente ao que seria carregado por 8,1 mil caminhões.
Fonte: Portal do Agronegócio, 05/06/2013
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