26/09/2013 Condecoração Eng. Paulo de Frontin e Lançamento do selo personalizado

 

Entrega da Condecoração Engenheiro Paulo de Frontin e Lançamento do selo personalizado dos 200 anos de nascimento de Irineu Evangelista de Sousa – Visconde de Mauá (1813-2013)

A entrega da Condecoração Engenheiro Paulo de Frontin chegou este ano em sua 16ª edição. Ela é oferecida a personalidades que sempre lutaram ou lutam pela preservação, defesa e desenvolvimento da ferrovia. No auditório da AENFER, várias personalidades e entidades do âmbito ferroviário, familiares e amigos acompanharam a entrega da comenda e o lançamento do selo personalizado dos 200 anos de nascimento de Irineu Evangelista de Sousa – Visconde de Mauá que também foi homenageado (in memoriam) com a condecoração. A solenidade aconteceu no dia 26 de setembro no auditório da AENFER junto com a solenidade de posse da nova Diretoria e Conselhos.

Este ano foram agraciadas as seguintes personalidades:

 

Almir Ferreira Gaspar – Nasceu no Rio de Janeiro, formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Católica de Petrópolis em 1974. Trabalhou em diversos projetos e obras, de Redes Aéreas de alta tensão; subestação; usinas hidrelétricas; distribuição de energia elétrica em diversas regiões do Paraná. Na RFFSA em 1976, exerceu a função de inspetor de eletrotécnica, Chefe do setor de Engenharia do distrito de Ponte Nova – MG, inspetor de eletrotécnica de Tres Rios – RJ. Em Janeiro de 1994 – Chefiou a delegação brasileira no Congresso Panamericano de Ferrocarriles; Na REFER foi diretor de Seguridade. Cargos Eletivos – Presidente da Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Leopoldina; presidente da Federação das Associações de Engenheiros Ferroviários; conselheiro suplente do CREA por três mandatos; conselheiro efetivo do CREA por um mandato, representando o Clube de Engenharia   e conselheiro suplente da REFER.

 

José Ferreira David – É natural do Rio de Janeiro, formou-se pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Rio de Janeiro em 1972. Exerceu suas atividades na RFFSA na Unidade de Soldagem de Trilhos da Administração Geral;

Foi fiscal de obras nas estações transmissoras e receptoras de Guia de Pacobaíba e Bomgaba; foi representante do Departamento Geral, Industrial e de Aprovisionamento da Diretoria de Engenharia na Comissão Nacional da Indústria da Construção Civil sobre o tema: Índice de preços e custos da construção. Na RFFSA trabalhou ainda no Departamento de Normas Técnicas; no Departamento Geral e Industrial de Aprovisionamento; foi chefe da unidade de soldagem de trilhos; Foi superintendente de Trens Urbanos do Rio de Janeiro; chefe do Departamento de Planejamento; chefe da assessoria de Planejamento; Superintendente de Administração; chefe do Departamento de Controle de Tráfego do subúrbio. Na AENFER foi conselheiro, diretor e presidente.

Luiz Antônio Cosenza – Nasceu no Rio de Janeiro, formado pela Universidade Gama Filho como Engenheiro Eletricista em 1975. Ingressou na RFFSA em 1976 no Departamento de Eletrificação, transferiu-se para a CBTU e para a Companhia Fluminense de Trens Urbanos – FLUMITRENS. Em 2002 foi Presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (CENTRAL). Na CBTU exerceu as funções de Assessor da Diretoria Técnica. Foi Diretor de Planejamento, Expansão e Marketing. Na AENFER foi Diretor por quatro mandatos consecutivos. Foi presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro (SENGERJ); Coordenador da Câmara Especializada de Energia Elétrica do CREA-RJ; Vice-presidente; Coordenador da Câmara de Engenharia Elétrica da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes, da Comissão de Ética profissional e da Comissão de Orçamento e Tomada de Contas do CREA-RJ.

Pedro das Neves Soares de Almeida (In Memoriam) – Engenheiro Civil formado pela Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil. Cursou também Engenharia Ferroviária. Na Universidade do Estado da Guanabara, cursou Filosofia. Na EFCB Engenheiro Auxiliar da primeira Inspetoria da Via Permanente em 1957. Engenheiro Residente da sexta Inspetoria da Via Permanente. Engenheiro Residente da segunda Inspetoria da Via Permanente – Paulo de Frontin; Chefe do Setor de Controle de Circulação do Departamento de Transportes; Inspetor de Controle de Vagões, Carros e Automotrizes; Engenheiro Projetista do Consórcio Castelo Branco – LAMBDA – Projeto da Via Permanente do Metrô do Rio em 1966; Integrante do grupo de engenheiros brasileiros junto à missão francesa da SOFRERAIL em 1970; Engenheiro Projetista da Montreal no projeto de ampliação da Estrada de Ferro Vitória-Minas e Companhia Vale do Rio Doce. Faleceu em fevereiro de 1973 em um acidente, aos 41 anos de idade.

Paulo Fernando Feijó Torres – É natural de Santa Maria Madalena – RJ, formou-se como Engenheiro Mecânico pela Universidade Católica de Petrópolis em 1978.  Admitido na RFFSA, em 1978, como estagiário no Departamento de Pátios e Terminais na Diretoria de Operações da Administração Geral. Transferido para Campos em 1978, exerceu as funções de Engenheiro Mecânico na Unidade Técnica de Transporte do Departamento de Transportes da Divisão Operacional Campos. Chefe da Inspetoria de Tração no Departamento de Transportes da Divisão Operacional Campos. Assessor do Superintendente Regional Campos, última função ocupada na RFFSA, até 1995, quando se licenciou para exercer o mandato de Deputado Federal. Pertence ao quadro ativo de funcionários da VALEC, na condição de cedido à Câmara dos Deputados em Brasília. Em todo o seu mandato de Deputado Federal, colocou à disposição das entidades a estrutura de seu gabinete, promovendo encontros e reuniões mensais com parlamentares, apresentando propostas de interesse da classe.

Homenagem especial a Irineu Evangelista de Sousa, O Visconde De Mauá (In Memoriam) – Notável empresário, industrial, banqueiro, político e diplomata brasileiro nascido em Arroio Grande, município de Jaguarão, RS, símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século XIX. Fundou a indústria naval brasileira em 1846, em Niterói, RJ, e, em um ano, já tinha a maior indústria do país, empregando mais de mil operários e produzindo navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água. Dividiu-se entre as atividades de industrial e banqueiro. Foi pioneiro no campo dos serviços públicos: fundou uma companhia de gás para a iluminação pública do Rio de Janeiro. Implantou a primeira estrada de ferro, da Raiz da Serra à cidade fluminense de Petrópolis em 1854. Em sociedade com capitalistas ingleses e cafeicultores paulistas, participou da construção da Recife and São Francisco Railway Company, da ferrovia dom Pedro II (atual Central do Brasil) e da São Paulo Railway (hoje Santos-Jundiaí). Iniciou a construção do canal do mangue no Rio de Janeiro e foi o responsável pela instalação dos primeiros cabos telegráficos submarinos, ligando o Brasil à Europa. No final da década de 1850, fundou o Banco Mauá, MacGregor & Cia, com filiais em várias capitais brasileiras e no exterior. Liberal, abolicionista e contrário à Guerra do Paraguai, forneceu os recursos financeiros necessários à defesa de Montevidéu quando o governo imperial decidiu intervir nas questões do Prata em 1850  e, assim, tornou-se persona non grata no Império. Suas fábricas passaram a ser alvo de sabotagens criminosas e seus negócios foram abalados pela legislação que sobretaxava as importações. Com a falência do Banco Mauá em 1875 o visconde viu-se obrigado a vender a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros. Doente, minado pelo diabetes, só descansou depois de pagar todas as dívidas, encerrando com nobreza, embora sem patrimônio, sua biografia de grande empreendedor. Ao longo da vida recebeu os títulos de barão em 1854 e visconde de Mauá em 1874.

 

Após a entrega das Condecorações, o deputado Paulo Feijó foi convidado a falar em nome dos agraciados. Ele disse que todos os homenageados eram dignos de receber a comenda muito mais que ele pela dedicação de todos ao segmento ferroviário, enquanto ele escolheu a política como alternativa para executar outros projetos. Ele parabenizou a AENFER e a todos que propiciaram a homenagem aos condecorados e agradeceu à ferrovia e aos ferroviários. Disse que estará sempre à disposição de todos e se considera um instrumento para que o Congresso Nacional, junto com o Governo Federal, possam resolver algumas dívidas impagáveis para a ferrovia e para os ferroviários.

 

 

 

 

 

 

 

O tetraneto do Visconde de Mauá, Eduardo André Nedehf – Marquês de Viana também agradeceu a gentileza da AENFER em homenagear o Visconde de Mauá e espera que ele seja uma lembrança viva, porque a ferrovia é uma história viva e o futuro do país, onde a indústria, o comércio e a agricultura funcionam melhor através da ferrovia.

 

Selo personalizado do Visconde de Mauá

 

 

Em seguida o engenheiro Rubem Ladeira, na qualidade de diretor Cultural e de Preservação Ferroviária, promoveu o lançamento do selo personalizado em comemoração aos 200 anos do Visconde de Mauá e passou às mãos do tetraneto de Mauá um álbum com os selos.

 

 

 

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